112 anos de Carmen Miranda

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segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021

A atriz Carmen Miranda em foto do New York Sunday News, em 1941

Imortalizada por seus chapéus cheios de frutas, Carmen Miranda é um dos rostos mais conhecidos do Brasil ‒ e do mundo. Nascida em Portugal, em 9 de fevereiro de 1909, veio com um ano de idade para o Brasil, onde se tornaria um estrondoso sucesso ‒ gravou músicas de Ari Barroso e Dorival Caymmi, por exemplo, e participou de filmes ‒ e conseguiu se projetar para o exterior com suas performances de atriz, cantora e dançarina. Por 15 anos viveu nos Estados Unidos, apresentando-se na Broadway e atuando no cinema. Faleceu no Brasil, com apenas 46 anos, vítima de um ataque cardíaco. 

Como forma de lembrar os 112 anos de seu nascimento, a Editora Unesp oferece 25% de desconto em títulos sobre cinema brasileiro, estrangeiro, grandes diretores e críticos. Confira seleção: 

A Cinemateca Brasileira: Das luzes aos anos de chumbo
Autor: Fausto Douglas Correa Jr. | Páginas: 296 | De R$ 48 por R$ 36

O livro aborda o conceito de cinemateca desde o surgimento das primeiras coleções de filmes até os dias atuais, enfocando o final da década de 1950 e início da de 1960, quando um modelo específico de cinemateca, do qual o grande ideólogo foi Henri Langlois, é colocado em xeque no âmbito da Federação Internacional de Arquivos de Filmes (FIAF). O texto procura compreender ainda as especificidades da experiência brasileira no panorama político e cultural do país, analisando sobretudo o projeto político/pedagógico da instituição para o campo da educação e de políticas culturais no Brasil no período entre 1952 e 1973.

    A grande arte da luz e da sombra: Arqueologia do cinema
    Autor: Laurent Mannoni | Páginas: 514 | De R$ 110 por R$ 82,50

    Considerado um dos melhores e mais abrangentes estudos mundiais sobre o período "pré-cinema", este livro é de grande importância para o estudo da arte, da fotografia e da sétima arte. Aponta ainda como efeitos do cinema contemporâneo, como fades e panorâmicas, foram inventados e empregados nos séculos XVIII e XIX. O cinema, arte e indústria, atravessou o século XX e começa o XXI numa trajetória bem documentada, repleta de fatos e personagens à disposição de quem queira conhecê-los, em filmes, livros e jornais. Este trabalho de Laurent Mannoni dedicado ao "pré-cinema", ou seja, ao esforço de conquistar a técnica da produção de imagens em movimento, mostra que também essa fase várias vezes secular foi rica de acontecimentos, com seus malogros e êxitos, seus heróis e mártires criativos ‒ a exemplo de Christiaan Huygens, o inventor da placa animada (a projeção numa tela da imagem luminosa e movimentada) que morreu em 1695, exatamente duzentos anos antes de dar-se por inventado o cinema, ou cinematógrafo. Com clareza e vivacidade de exposição que estimulam a leitura, abrindo frequentes "janelas" de testemunhos sempre interessantes, A grande arte da luz e da sombra, indispensável aos estudantes e profissionais de fotografia e cinema, endereça-se também ao público amplo apreciador de história, ciência, tecnologia, literatura e sociologia.

    Cinematógrafo: Um olhar sobre a história
    Organizadores: Jorge Nóvoa, Soleni Biscouto Fressato e Kristian Feigelson | Páginas: 496 | De R$ 82 por R$ 61,50

    O principal objetivo desta obra é reforçar as pesquisas científicas entre os pesquisadores franceses e brasileiros no domínio das relações entre o cinema e as sociedades que denominamos, a partir de Marc Ferro, de cinema-história. O livro reúne contribuições de pesquisadores reconhecidos em três áreas principais: os fundamentos teóricos da história e das ciências sociais e da representação dos processos históricos, a construção e a reconstrução do passado no cinema e os filmes como lugar de memória e de identidade que se cruzam no discurso fílmico. Os fenômenos são assim circunscritos a partir de um conjunto de suportes audiovisuais pouco abordados no Brasil, sob o ângulo da teoria cinema-história.

    Cinematographos: Antologia da crítica cinematográfica
    Autor: Guilherme de Almeida | Organizadores: Donny Correia e Marcelo Tápia | Páginas: 679 | De R$ 98 por R$ 73,50

    Crítica cinematográfica: uma vertente - hoje quase desconhecida - da produção do poeta modernista Guilherme de Almeida (1890-1969) que certamente causa uma grata surpresa ao leitor. Por meio dela, aqui representada por 218 textos, publicados entre 1926 e 1942 no jornal O Estado de S. Paulo, é possível reviver o período de transição entre a "arte do movimento silencioso" e o filme falado, bem como a presença pujante dos cinemas em São Paulo nas primeiras décadas do século XX e sua importância no cotidiano cultural da cidade.

    Dias Gomes: Um dramaturgo nacional-popular
    Autora: Iná Camargo Costa | Páginas: 189 | De R$ 42 por R$ 31,50

    A retomada da dramaturgia por Dias Gomes ocorre na confluência de vários aspectos de nossa produção teatral. Ele mesmo, como dramaturgo, vem de uma experiência com sucessos e fracassos iniciada junto a Procópio Ferreira e participa ativamente da luta política nos anos 1950 – como militante do PCB – e, quando retorna ao teatro com "O pagador de promessas", está determinado a ser não apenas mais um dramaturgo brasileiro, mas principalmente um dramaturgo nacional-popular.

    O rural no cinema brasileiro
    Autora: Célia Aparecida Ferreira Tolentino | Páginas: 328 | De R$ 69 por R$ 51,75 

    O cinema brasileiro precisou ganhar em tecnologia, industrializar-se e imitar bem o seu correlato americano para poder impor a temática rural para o grande público. E, tal como aquele, afirmá-la como passado, sem vigência, como tradição. Uma forma de abordagem que afirma um rural que não é, para poder, da melhor maneira possível, diferenciá-lo daquele que fala – e daquele que a ele assiste.

    Política do modernismo: Contra os novos conformistas
    Autor: Raymond Williams | Páginas: 328 | De R$ 62 por R$ 46,50 

    Nesta obra, o intelectual britânico reafirma a radicalidade da sua crítica cultural – e social. Revela, ainda, uma inquietante preocupação com a relação ambivalente entre política revolucionária socialista e vanguarda artística. O teórico investiga as raízes do modernismo e o contextualiza não só nas profundas transformações sociais da época, mas também nas relações de produção das quais participavam seus artistas expoentes nos centros de dominação metropolitana.


    Retratos japoneses: Crônicas da vida pública e privada
    Autor: Donald Richie | Páginas: 251 | De R$ 48 por R$ 36 

    O norte-americano Donald Richie (1924 - 2013) foi considerado um dos maiores especialistas em cinema e cultura japoneses. Aqui ele utiliza seu vasto conhecimento para traçar o perfil não só de personalidades, mas também de pessoas comuns do Japão; de gente ligada à sétima arte, como os diretores Akira Kurosawa, Yasujiro Ozu e Nagisa Oshima, ou o ator Toshiro Mifune, mas também de Sada Abe, mulher que estrangulou e emasculou o amante, servindo de inspiração para o filme O Império dos Sentidos. Há ainda o grande mestre zen Daisetz Suzuki e escritores, como o Prêmio Nobel de Literatura Yasunari Kawabata e Yukio Mishima, entre muitos outros que, "com suas qualidades e idiossincrasias", como escreve a tradutora e também estudiosa de cinema Lúcia Nagib, "constróem o retrato do Japão".

    Um capítulo da história da modernidade estética: Debate sobre o expressionismo – 2ª edição
    Autor: Carlos Eduardo Jordão Machado | Páginas: 360 | De R$ 72 por R$ 54

    A obra reconstrói o debate sobre a vanguarda artística que mobilizou em momentos e em registros diferentes os principais pensadores marxistas de língua alemã no século XX, situando o pensamento estético de autores como Lukács, Bloch, Adorno, Eisler, Benjamin e Brecht. Nesta segunda edição, foram incorporados o capítulo "O 'debate sobre o expressionismo' como chave interpretativa da polêmica Adorno x Lukács", além de novas traduções de Lukács, como o inédito “Discurso proferido por ocasião do funeral de Bertolt Brecht” e o ensaio de Adorno “Reconciliação extorquida”.

    Assessoria de Imprensa da Fundação Editora da Unesp
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