Dia Mundial da Justiça Social: em defesa dos direitos humanos fundamentais

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quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Para promover os esforços para enfrentar questões como a pobreza, a exclusão e o desemprego, a Assembleia Geral das Nações Unidas instituiu 20 de fevereiro como o Dia Mundial da Justiça Social. A Editora Unesp destaca alguns de seus títulos que discorrem sobre os pontos essenciais para esse debate.

Segundo o artigo I da Declaração Universal dos Direitos Humanos, "todas as pessoas, mulheres e homens, nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotadas de razão e consciência e devem agir em relação umas às outras com espírito de fraternidade".

A erradicação da pobreza, o direito ao pleno emprego e ao trabalho digno, a igualdade de gênero e o acesso ao bem-estar social e à justiça para todos, bem como o combate a qualquer tipo de exclusão social, foram algumas finalidades instituídas pela Organização das Nações Unidas para este dia e são discutidas em vários títulos da Editora Unesp sob diferentes perspectivas e olhares.

Em função da data, a Livraria Unesp (Praça da Sé, 108 - Centro - São Paulo) e a Livraria Virtual [www.livrariaunesp.com.br] oferecem descontos de 25% sobre estes e outros títulos que abordam a temática. A promoção vai até o próximo dia 28 de fevereiro.

Teoria Crítica: matriz e possibilidade de Direitos Humanos

Teoria Crítica: matriz e possibilidade de Direitos Humanos

Autor: Helio Gallardo | Páginas: 396 | ISBN: 978-85-393-0531-5 | Preço de capa: R$ 85,00

Nesta obra, contextualizada na realidade latino-americana, Helio Gallardo parte da constatação de que um abismo separa o discurso dos direitos humanos de sua efetivação prática nas sociedades modernas para propor uma reflexão sobre o fundamento desses direitos. Para ele, sua matriz estaria na formação social moderna, única a reconhecer as capacidades subjetivas, integrais e universais do homem, e não em um discurso filosófico ou no jusnaturalismo. Assim, afirma o caráter histórico dos direitos humanos e os relaciona às reivindicações da sociedade civil, rejeitando as premissas de que seriam inatos à espécie, e justificados pela dignidade inerente à condição humana.Nesse contexto, diz, violações básicas, como a pobreza e a exclusão, que afetam um setor significativo da população mundial, não têm sido culturalmente reconhecidas como atentados contra a humanidade. Assim como não se reconhece como delito o discurso discriminador da Igreja Católica contra as mulheres e os homossexuais.

Redes sociais, segregação e pobreza

Redes sociais, segregação e pobreza

Autor: Eduardo Marques | Páginas: 216 | ISBN: 978-85-393-0012-9 | Preço de capa: R$ 46,00

Nos últimos 40 anos, pesquisas sociológicas apontaram três fatores como principais causadores da pobreza urbana internacionalmente: políticas e ações do Estado, dinâmicas dos mercados de trabalho e comportamentos individuais. Em Redes sociais, segregação e pobreza, Eduardo Marques não nega a importância de tais dimensões, mas investiga as causas da perpetuação da pobreza a partir das redes sociais – conceito que, segundo o cientista social, representa o conjunto mutável de relações de diferentes tipos acumuladas ao longo da vida dos indivíduos.

Exclusão social em cidades brasileiras: um desafio para as políticas públicas

Exclusão social em cidades brasileiras: um desafio para as políticas públicasOrganizadores: Everaldo Santos Melazzo e Raul Borges Guimarães | Páginas: 310 | ISBN: 978-85-393-0039-6 | Preço de capa: R$ 52,00 

O livro analisa os processos excludentes a partir das práticas, vivências e experiências de diferentes sujeitos coletivos, incorporando, assim, à dimensão material, as múltiplas dimensões subjetivas da exclusão social, além de propor uma reflexão sobre como o Estado e as políticas públicas enfrentam essa situação. O reconhecimento da desigualdade social não é uma ideia nova, mas por meio de uma abordagem teórica e política a obra traz questões importantes que mostram a urgência de respostas para esse tema.

Violência dói e não é direito: a violência contra a mulher, a saúde e os direitos humanos

Violência dói e não é direitoAutores: Lilia Blima Schraiber, Ana Flávia Pires Lucas D'Oliveira, Marcia Thereza Couto Falcão e Wagner dos Santos Figueiredo | Páginas: 184 | ISBN: 85-7139-606-X | Preço de capa: R$ 27,00

O tema da violência contra a mulher é abordado neste livro de maneira franca e objetiva, analisando-o como uma questão social e de saúde pública. A violência contra a mulher pode ser verbal, física e sexual, praticada por familiares, conhecidos e até mesmo por instituições públicas. São discutidos casos reais de abusos e agressões, em especial no âmbito das relações domésticas, uma vez que sua característica familiar está na origem da dificuldade cultural em considerá-la um problema da sociedade. Os autores questionam as causas do problema, os limites dos serviços de saúde, as mudanças culturais necessárias para alterar esse quadro e o impacto da violência na saúde da mulher. Analisam os aspectos éticos e jurídicos da agressão e fornecem informações úteis a respeito da rede de assistência à mulher em situação de violência.

O X de Malcolm e a questão racial norte-americana

O X de Malcolm e a questão racial norte-americanaAutor: Vladimir Miguel Rodrigues | Páginas: 202 | ISBN: 978-85-393-0474-5 | Download gratuito

Um dos protagonistas na luta contra a discriminação e o racismo em relação aos afrodescendentes nos Estados Unidos, Malcolm X, convertido ao islamismo, percorreu uma trajetória política entre o radicalismo e a moderação. Em sua busca pela igualdade de direitos na sociedade norte-americana, enfrentou forte reação de conservadores defensores da supremacia branca e sofreu resistência, ainda, de grupos de líderes afrodescendentes rivais. Assim como Martin Luther King Jr., Malcolm X morreu assassinado, e deixou um legado, cujo último resultado foi a eleição do primeiro presidente negro dos Estados Unidos.Esta obra aborda duas formas de representação da história de Malcolm Little (1925–1965) ou Al Hajj Malik Al-Shabazz, conhecido como Malcolm X. O autor compara duas biografias do ativista – o livro Autobiografia de Malcolm X, de 1965, do escritor e jornalista Alex Haley, e Malcolm X, filme de 1992 dirigido por Spike Lee –, apontando as aproximações e distanciamentos entre as produções literária e cinematográfica.

Assessoria de imprensa da Fundação Editora da Unesp