Meia década da morte de Osama bin Laden incita debate sobre guerra e paz

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quarta-feira, 27 de abril de 2016

Obama anuncia morte de Osama

Há exatos 5 anos, o presidente dos EUA, Barack Obama, anunciava a morte do terrorista saudita Osama bin Laden, líder da rede Al-Qaeda

Em 1° de maio de 2011, o então presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pronunciava ao vivo a morte do líder da rede terrorista Al-Qaeda, responsável pelos ataques de 11 de setembro de 2001 no país, Osama bin Laden. A ação foi planejada pelo Exército norte-americano em parceria com o governo do Paquistão. O extremista se tornou o homem mais procurado do mundo pelos EUA desde os atentados às Torres Gêmeas e ao Pentágono que deixaram cerca de 3 mil mortos. 

Na operação, liderada por bin Laden, estavam envolvidos, ao todo, 19 terroristas que sequestraram quatro aviões comerciais. Dois deles atingiram o complexo empresarial World Trade Center, na cidade de Nova Iorque, que veio a desmoronar duas horas após o impacto, o terceiro foi de encontro à sede do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, no Pentágono, localizado no Condado de Arlington, Virgínia.   

Osama era filho de Mohamed bin Laden, um magnata da construção. Nasceu na Arábia Saudita em 1957 em uma família de mais de 50 irmãos. Morreu após uma troca de tiros, aos 54 anos, na cidade de Abbotabad, próximo a Islamabad, capital paquistanesa.

Em virtude da data, a Editora Unesp seleciona títulos que abordam questões como a organização de grupos criminosos, as guerras internas, a busca pela democracia e as tentativas de paz mundial.

Novas tendências da criminalidade transnacional mafiosa
Organizadores: Alessandra Dino e Wálter Fanganiello Maierovitch | 320 páginas | R$ 56,00

De que maneira os grupos criminosos se articulam com as transformações de um mundo globalizado? Novas tendências da criminalidade transnacional mafiosa é um esforço de reflexão multidisciplinar sobre as peculiaridades das organizações criminosas e suas ramificações com os poderes políticos e econômicos. Organizados por dois especialistas no tema – Alessandra Dino e Wálter Fanganiello Maierovitch –, os textos reunidos neste volume procuram aliar diversas competências e culturas a fim de compreender esse novo mapa da criminalidade que cada vez mais confunde-se com o sistema legal.

Elogio da serenidade - 2° edição
Autor: Norberto Bobbio | 214 páginas | R$ 52,00

Mestre nas discussões das relações entre a moral, a ética e a política, o autor argumenta que a serenidade é uma virtude passiva, associada à não-violência, mas que não pode ser confundida com a submissão ou com a concessão. Outros temas discutidos são os elos entre as razões de Estado e democracia, além de temas fundamentais na Europa de hoje, como a tolerância, relacionada ao preconceito, ao racismo e à delicada questão da imigração que está obrigando o Velho Continente a conviver com diferentes crenças religiosas e políticas.

O problema da guerraO problema da guerra e as vias da paz
Autor: Norberto Bobbio | 181 páginas | R$ 36,00

Os escritos de Norberto Bobbio vão da filosofia do direito à ética e da filosofia política à história das ideias, incluindo temas contemporâneos com lucidez, elegância e admirável coerência filosófica. Neste livro, o filósofo italiano debate o que significa a guerra e como ela pode ser combatida de maneira programática pelos indivíduos. Focaliza ainda quais são os melhores caminhos para os movimentos pacifistas em relação a uma atividade política que propicie o diálogo entre as mais diferentes tendências e que tenha como grande objetivo a eliminação das guerras internas e entre as nações.

Democracia e segredo
Autor: Norberto Bobbio | 88 páginas | R$ 26,00

Este livro reúne quatro breves ensaios cuja pertinência extrapola os contextos em que foram escritos. A crise de credibilidade dos sistemas políticos democráticos contemporâneos, além dos escândalos revelados, por exemplo, por Julian Assange (WikiLeaks) e Edward Snowden (ex-agente da NSA), nos remetem ao conceito aqui trabalhado por Bobbio de “Estado dual”. Se, por um lado, o poder instituído atua conforme os preceitos da lei e à luz da opinião pública, ele também opera nos subterrâneos da política, de modo arbitrário, a serviço de interesses escusos e contrários aos preceitos republicanos. Em suas palavras: “a opacidade do poder é a negação da democracia”.

Assessoria de Imprensa da Fundação Editora da Unesp