Os impactos históricos da Revolução Francesa

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segunda-feira, 1 de julho de 2019

A liberdade guiando o povo, de Eugéne Delacroix (1830)

A Tomada da Bastilha, em 14 de julho de 1789, é considerada o marco do início da Revolução Francesa, movimento inspirado nos princípios Iluministas de Liberdade, Igualdade e Fraternidade. Nessa data, a fortaleza e prisão de Paris, que possuía importância estratégica para o absolutismo, foi invadida pelos revolucionários e os presos políticos foram libertados. Pouco tempo depois, em 26 de agosto do mesmo ano, a Assembleia Constituinte aprovou a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, baseada na declaração norte-americana.  

Por ocasião da primeira data, em que atualmente se comemora também o Dia da Liberdade de Pensamento, a Editora Unesp oferece 20% de desconto em todo seu catálogo de História Geral. A promoção é válida até 17 de julho. Confira algumas opções abaixo:  

Origens culturais da Revolução Francesa
Autor: Roger Chartier | Páginas: 320 | De R$ 58 por R$ 40,60

A proposta deste livro não é oferecer respostas prontas ou explicar a Revolução Francesa. Pelo contrário, trata-se de um ensaio feito para propor questionamentos. Para isso, são revistos numerosos textos de diversos autores em busca de um amplo entendimento do universo mental, cultural e político dos franceses durante o século XVIII. O autor se fundamenta na convicção de que o conhecimento e as formas de obtê-lo mudaram muito nos últimos 50 anos. Alia-se a isso o fato de que as origens da Revolução precisam ser constantemente colocadas sob novas perspectivas. Isso gera uma reflexão diferente, polêmica, criativa e intelectualmente enriquecedora.  

A Revolução Francesa explicada à minha neta
Autor: Michel Vovelle | Páginas: 104 |  De R$ 28 por R$ 19,60

A Revolução Francesa "foi, e continua sendo, a base para uma enorme esperança, a esperança de mudar o mundo, eliminando as injustiças, em nome das luzes da razão e não de um fanatismo cego. Como ela se inscreveu na história num momento determinado da evolução das forças econômicas, sociais e culturais, sabemos que seu êxito teve origem na união das aspirações da burguesia e das classes populares. E, por causa disso, percebe-se bem tudo que fica faltando: a conquista da igualdade pela mulher, a ratificação do fim da escravidão, mas, sobretudo, a eliminação das desigualdades sociais, no momento mesmo em que, ao desferir o golpe derradeiro no feudalismo, ela estabelece as bases sobre as quais irá progredir a sociedade liberal, do século XIX até os dias de hoje."  

A Escola dos Annales (1929-1989) – 2ª edição
Autor: Peter Burke | Páginas: 176 | De R$ 45 por R$ 31,50

Neste livro, Peter Burke reconstrói criticamente o movimento intelectual associado à revista francesa Annales. Em linguagem ao mesmo tempo direta e rigorosa, o autor distingue as três principais gerações de historiadores que deram perfil e consistência a esta que é considerada a mais importante força de propulsão da chamada “História Nova” – a de Lucien Febvre e Marc Bloch, a de Fernand Braudel e a de Duby, Le Goff e Le Roy Ladurie –, responsável por uma “revolução” na historiografia. Lançado simultaneamente na Inglaterra e no Brasil, A escola dos Annales preenche uma lacuna em nossa bibliografia histórica, fornecendo ao leitor e ao especialista um material de raro valor e utilidade. 

Linguagens e comunidades nos primórdios da Europa Moderna
Autor: Peter Burke | Páginas: 232 | De R$ 50 por R$ 35

Peter Burke investiga alguns dos temas centrais na história das línguas europeias desde a invenção de Gutenberg até a Revolução Francesa. Explora as relações entre língua e comunidades do continente e em outras regiões nas quais estes idiomas eram falados, abarcando o emaranhamento com a política e trabalhando a linguagem como um indicador sensível da mudança cultural. Ao construir uma “história cultural da língua”, destaca suas funções sociais, levando a uma discussão sobre seu exercício na expressão ou construção de uma variedade de relacionamentos sociais, incluindo dominância e subordinação, amizade e fraternidade, tolerância e preconceito, a manutenção e a subversão de uma ordem social, e assim por diante. 

Leituras e leitores na França do Antigo Regime 
Autor: Roger Chartier | Páginas: 395 | De R$ 60 por R$ 42

Esta obra apresenta oito ensaios que constituem uma história cultural em busca de textos, crenças e gestos aptos a caracterizar a cultura popular tal como ela existia na sociedade francesa entre a Idade Média e a Revolução. O intelectual francês mostra que a cultura escrita influencia mesmo aqueles que não produzem ou leem textos, mas interagem com eles. Ao revisitar a chamada Biblioteca Azul, coleção de livros acessíveis vendidos por ambulantes (romances de cavalaria, contos de fada, livros de devoção), além de documentos próprios da chamada "religião popular" e textos sobre temas que se dirigem a um público geral, como a cultura folclórica, o autor enfoca as tênues fronteiras entre a chamada cultura erudita e a popular e mostra como se ligam duas histórias: da leitura e dos objetos de leitura.   

Outras histórias da educação
Autora: Sonia Alem Marrach | Páginas: 272 | De R$ 45 por R$ 31,50

A educação é abordada aqui como um problema humano, em uma concepção antropológica que vai além da questão escolar ou da organização do ensino. Neste processo, a obra também se constitui em uma crítica ao contexto contemporâneo,em que se verifica a traição aos valores iluministas, com o embate da escola com a mídia transformando o conhecimento em mercadoria.

Voltaire: Voltaire e o Iluminismo 
Autor: John Gray | Páginas: 57 | De R$ 18 por R$ 12,60

Voltaire (1694 - 1778) inquietou o poder na Europa do século XVIII. Mais do que escarnecer, seu intuito era infundir na ignorância a luz da ciência e do intelecto. Mas, à medida que os triunfos do Iluminismo foram sendo postos em xeque, o escárnio voltou-se contra ele. Gray oferece radical reavaliação do fascinante Voltaire, desmistificando o ícone e revelando sua grandeza.   

Voltaire político
Autor: Marco Antônio Lopes | Páginas: 144 | De R$ 32 por R$ 22,40

A obra traça o perfil da relação do grande iluminista Voltaire com a história e com a historiografia. Lopes concilia aspectos inovadores e tradicionais de seu pensamento, propondo que o vejamos como continuador e renovador de um antigo gênero literário (o dos espelhos dos príncipes), ao construir um modelo de príncipe ideal,devotado à boa administração dos negócios 

A escola do homem novo
Autora: Carlota Boto | Páginas: 208 | De R$ 42 por R$ 29,40

Ao retornar aos escritos de Rousseau, Diderot e Voltaire, a autora mostra como no projeto iluminista já estavam presentes questões como as funções do Estado e a estrutura das políticas públicas, reatualizando a discussão sobre o caráter emancipatório dos processos educacionais. 

Assessoria de Imprensa da Fundação Editora da Unesp