Revolução Francesa completa 234 anos

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terça-feira, 11 de julho de 2023

Gravura de Jean-Pierre Houël (1735–1813) mostra a tomada da Bastilha e a detenção do seu diretor, Marquês de Launay


A Tomada da Bastilha, em 14 de julho de 1789, é considerada um marco da Revolução Francesa, movimento inspirado nos princípios Iluministas de Liberdade, Igualdade e Fraternidade.

Naquela data, a fortaleza e prisão de Paris, que possuía importância estratégica para o absolutismo, foi invadida pelos revolucionários e os presos políticos foram libertados.

O evento, que completa 234 anos, provocou uma onda de reações em toda a França, assim como no resto da Europa, que se estendeu até a distante Rússia Imperial, sendo considerado historicamente como a passagem da Idade Moderna para a Idade Contemporânea.

Para lembrar a data, a Editora Unesp oferece 25% de desconto em obras de seu catálogo sobre o tema, no período de 14 a 21 de julho. Os títulos podem ser conferidos abaixo. Já as obras que completam a campanha estão aqui.

Enciclopédia, ou Dicionário razoado das ciências, das artes e dos ofícios - 6 volumes 
Autores: Denis Diderot, Jean le Rond d´Alembert | Organizadores: Pedro Paulo Pimenta e Maria das Graças de Souza | Preço unitário: de R$ 92 por R$ 69; Preço 6 volumes: De R$ 468 por R$ 351

Enciclopédia, símbolo de um dos maiores e mais complexos projetos editoriais da história, ganha sua mais abrangente tradução já feita em português. São seis volumes, ilustrados com imagens reproduzidas da edição original, que reúnem verbetes selecionados segundo sua qualidade literária e nível de argumentação por Pedro Paulo Pimenta e Maria das Graças de Souza (organizadores da versão brasileira). Os textos são dos mais consagrados entre os 140 autores identificados na edição original, do século XVIII. Na obra original, os verbetes estão arranjados em uma simples ordem alfabética, que foi mantida na edição em português, mas acrescentando uma divisão temática, que se reproduz nos seis volumes:

1. Discurso preliminar e outros textos, onde se contextualiza e se apresenta o projeto intelectual da Enciclopédia;

2. O sistema dos conhecimentos, em cujos verbetes filosóficos se manifesta a nova concepção de mundo e uma postura que se opõe a todo fanatismo;

3. Ciências da natureza, um registro acurado do conhecimento de Física, Matemática, Química e História Natural da época;

4. Política, que, mais do que um manifesto da emergente burguesia, questiona as forças históricas e reafirma o movimento pela liberdade;

5. Sociedade e artes, que permite observar os modos como uma dada sociedade se manifesta;

6. Metafísica, sobre os temas imanentes à experiência, uma ciência da articulação sensível do sentido.

A cadeia secreta
Autor: Franklin de Mattos | 162 páginas | De R$ 44 por R$ 33

A cadeia secreta reúne sete ensaios que discutem o nascimento e a consolidação de um dos gêneros centrais do século XVIII: o romance filosófico, por meio de seu principal representante, Denis Diderot (1713-1784). Com domínio absoluto do tema e rara clareza de quem adere inteiramente a seu objeto, Franklin de Mattos mostra-nos de que maneira obras como Jacques, o fatalista, A religiosa, O sobrinho de Rameau e As joias indiscretas transitam de maneira inteiramente inovadora entre a literatura e a filosofia.

A escola do homem novo
Autora: Carlota Boto | 208 páginas | De R$ 58 por R$ 43,50

A atualidade da perspectiva pedagógica do projeto iluminista é o assunto principal do trabalho de Carlota Boto. Trata-se de um retorno às origens da perspectiva educacional do Ocidente moderno, aos escritos de Rousseau, Diderot e Voltaire. A autora mostra como o projeto iluminista já adiantava questões que hoje estão na ordem do dia, como as funções do Estado e a estrutura das políticas públicas, e reatualiza a discussão sobre o caráter emancipatório dos processos educacionais.

A escola dos Annales (1929-1989) – 2ª edição
Autor: Peter Burke | 176 páginas | De R$ 62 por R$ 46,50

Neste livro, Peter Burke reconstrói criticamente o movimento intelectual associado à revista francesa Annales. Em linguagem ao mesmo tempo direta e rigorosa, o autor distingue as três principais gerações de historiadores que deram perfil e consistência a esta que é considerada a mais importante força de propulsão da chamada “História Nova” – a de Lucien Febvre e Marc Bloch, a de Fernand Braudel e a de Duby, Le Goff e Le Roy Ladurie –, responsável por uma “revolução” na historiografia. Lançado simultaneamente na Inglaterra e no Brasil, A escola dos Annales preenche uma lacuna em nossa bibliografia histórica, fornecendo ao leitor e ao especialista um material de raro valor e utilidade.

A Revolução Francesa - 2ª edição

Autor: Michel Vovelle | 296 páginas | De R$ 78 por R$ 58,50

Nesta obra, Michel Vovelle retrata os dez anos da Revolução Francesa à luz das mais recentes descobertas e interpretações da pesquisa historiográfica. Com uma narrativa concisa e envolvente, o autor coloca em perspectiva as versões tradicionais dos acontecimentos da época, assim como levanta novos questionamentos para as gerações atuais.

A Revolução Francesa explicada à minha neta
Autor: Michel Vovelle | 104 páginas | De R$ 38 por R$ 28,50

A Revolução Francesa "foi, e continua sendo, a base para uma enorme esperança, a esperança de mudar o mundo, eliminando as injustiças, em nome das luzes da razão e não de um fanatismo cego. Como ela se inscreveu na história num momento determinado da evolução das forças econômicas, sociais e culturais, sabemos que seu êxito teve origem na união das aspirações da burguesia e das classes populares. E, por causa disso, percebe-se bem tudo que fica faltando: a conquista da igualdade pela mulher, a ratificação do fim da escravidão, mas, sobretudo, a eliminação das desigualdades sociais, no momento mesmo em que, ao desferir o golpe derradeiro no feudalismo, ela estabelece as bases sobre as quais irá progredir a sociedade liberal, do século XIX até os dias de hoje."

As correntes históricas na França
Autores: Christian Delacroix, François Dosse e Patrick Garcia | 480 páginas | De R$ 108 por R$ 81

Partindo da experiência francesa, num contexto de fim da dominação do modelo dos Annales e afirmação de concepções que revalorizavam o lugar das identidades e dos atores sociais, o livro As correntes históricas na França traz um itinerário que se inicia com a Revolução Francesa e segue até a atualidade, resgatando diferentes momentos e orientações historiográficas. A obra traz um rico elenco de questões e oferece ao leitor um interessante roteiro para a compreensão dos principais debates e desafios que se colocam para o lugar do historiador e a função social da história. Além da sugestiva seleção dos temas propostos, o leitor poderá encontrar um guia seguro para acompanhar a bibliografia atualizada das principais obras de debate historiográfico e teórico publicadas nas últimas décadas.

Ensaio sobre a origem dos conhecimentos humanos
Autor: Étienne Bonnot de Condillac | 383 páginas | De R$ 82 por R$ 61,50

O Ensaio sobre a origem dos conhecimentos humanos de Condillac é uma obra capital para a filosofia das Luzes. Realiza-se aí uma sistemática e minuciosa reconstituição das operações da alma humana, ao mesmo tempo que se retraça a geração das faculdades do pensamento, desde sua origem na percepção, com a intenção de conhecê-las e determinar os limites de seu exercício. Em meio a essa investigação, a linguagem surge como o ponto de apoio do qual depende a própria constituição das faculdades superiores do espírito.

Leituras e leitores na França do Antigo Regime
Autor: Roger Chartier | 396 páginas | De R$ 74 por R$ 55,50

Esta obra apresenta oito ensaios que constituem uma história cultural em busca de textos, crenças e gestos aptos a caracterizar a cultura popular tal como ela existia na sociedade francesa entre a Idade Média e a Revolução. O intelectual francês mostra que a cultura escrita influencia mesmo aqueles que não produzem ou leem textos, mas interagem com eles. Ao revisitar a chamada Biblioteca Azul, coleção de livros acessíveis vendidos por ambulantes (romances de cavalaria, contos de fada, livros de devoção), além de documentos próprios da chamada "religião popular" e textos sobre temas que se dirigem a um público geral, como a cultura folclórica, o autor enfoca as tênues fronteiras entre a chamada cultura erudita e a popular e mostra como se ligam duas histórias: da leitura e dos objetos de leitura.

Napoleão
Autor: Thierry Lentz  | 184 páginas | De R$ 44 por R$ 33

Filho da Córsega, general da Revolução, primeiro cônsul, imperador, proscrito e depois triunfante, mesmo após sua morte Napoleão influenciou o andamento das questões francesas, europeias e mundiais. Mais que uma simples biografia cronológica do homem cujo mito causa ainda forte impressão à humanidade, esta síntese transparente propõe uma reflexão sobre a vida, a obra e a herança de Napoleão, partindo do princípio de que atualmente é possível discutir o tema sem as paixões de antigamente e com o distanciamento necessário ao historiador.


O Sobrinho de Rameau
Autor: Denis Diderot | 183 páginas | De R$ 53 por R$ 39,75

O Sobrinho de Rameau, obra que fascinou Goethe, Hegel, Engels e Freud, alcançando um status literário-filosófico de destaque na obra de Diderot, representa com maestria o ambiente cultural da Paris do começo da segunda metade do século XVIII. Em clave ágil e irônica, traz à luz discussões filosóficas caras aos iluministas e incrementa com sutileza o embate intelectual característico da época. Sempre preservando o esmero estilístico, estrutura-se assim uma resposta ampla dos enciclopedistas a seus detratores.

Origens culturais da Revolução Francesa
Autor: Roger Chartier | 310 páginas | De R$ 74 por R$ 55,50

A proposta deste livro não é oferecer respostas prontas ou explicar a Revolução Francesa. Pelo contrário, trata-se de um ensaio feito para propor questionamentos. Para isso, são revistos numerosos textos de diversos autores em busca de um amplo entendimento do universo mental, cultural e político dos franceses durante o século XVIII. O autor se fundamenta na convicção de que o conhecimento e as formas de obtê-lo mudaram muito nos últimos 50 anos. Alia-se a isso o fato de que as origens da Revolução precisam ser constantemente colocadas sob novas perspectivas. Isso gera uma reflexão diferente, polêmica, criativa e intelectualmente enriquecedora.

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