Prêmio Nobel de Medicina e Fisiologia em 1973, Konrad Lorenz é um dos fundadores da etologia, ciência das relações comparadas entre comportamento animal e humano. Este livro é concebido como uma introdução geral a essa ciência. Nele é encontrada uma exposição detalhada de suas questões principais, seu campo de atuação, seus objetivos e seus métodos, além de sugestões e perspectivas para futuras investigações.
Konrad Lorenz (1903-1989) nasceu em Viena. Doutor em Medicina e Fisiologia, dedicou-se também ao estudo da Zoologia. Passou a estudar Psicologia Comparada e é considerado um dos fundadores da nova ciência, a Etologia, cujos princípios e estudos desenvolveu no Instituto de Etologia Comparada de Altemberg, por ele fundado em 1949. Lecionou em várias instituições universitárias europeias. De 1974 até o seu afastamento, foi diretor da Divisão de Sociologia Animal do Instituto de Estudos Comparados de Comportamento, da Academia Austríaca de Ciências. Recebeu o Prêmio Nobel de Medicina e Fisiologia em 1973. A sua obra é extensa e compreende vários domínios das ciências da vida.
A coletânea reúne dois artigos sobre questões teóricas que datam de 1956, quando o autor era aluno de Fritz Heider, na Universidade do Kansas; dois verbetes do Dicionário de psicologia que permaneceu em projeto; a palestra "Código de ética do psicólogo" que assinala sua integração nas atividades desenvolvidas com vistas à regulamentação da profissão. Os dois experimentos publicados a seguir haviam sido divulgados quando de sua realização e o artigo "Ensino de psicologia" registra sua experiência como professor da disciplina. O volume se completa com os capítulos de sua inacabada História da psicologia contemporânea, correspondentes à primeira parte, intitulada Freud e as psicologias dinâmicas.
A partir da imagem dos fios constantemente entrelaçados pela bela Penélope à espera do marido Ulisses, este livro apresenta o processo em que diferentes linhagens evolutivas se ligam de forma direta ou indireta, em intensidades variáveis. É mostrado como tais relacionamentos e associações podem influenciar intensamente a evolução do conjunto de espécies que habitam o planeta.
A floresta amazônica cobre mais de cinco milhões de quilômetros quadrados, entre os territórios de nove nações diferentes. Representa mais da metade da floresta tropical remanescente do planeta. Está realmente em perigo? Que passos são necessários para salvá-la? Para entender o futuro da Amazônia, é preciso saber como sua história foi forjada: nas épocas das grandes populações pré-colombianas, na "corrida do ouro" de conquistadores, nos séculos de escravidão, nos esquemas dos ditadores militares do Brasil nas décadas de 1960 e 1970 e nas novas economias globalizadas, nas quais a soja e a carne bovina brasileiras agora dominam, enquanto o mercado de créditos de carbono aumenta o valor da floresta em pé. Susanna Hecht e Alexander Cockburn mostram em detalhes convincentes o panorama de destruição, analisando muitos fatos no calor da hora, e também põem em relevo o extraordinário ímpeto dos defensores daquele ecossistema, bem como o surgimento de novos mercados ambientais. Passando por fatos marcantes dessa luta pela preservação da floresta, a exemplo do assassinato de Chico Mendes, este livro contribui substancialmente para atualizar e organizar o conhecimento disponível para o grande público a respeito das reais condições atuais da floresta, da miríade de desafios restantes e dos luzes que se veem no horizonte.
Explicar a vida e sua origem em nosso planeta é uma tarefa que sempre preocupou o ser humano, e hoje a teoria evolucionista nos fornece uma visão mais coerente do processo e exerce um papel central na Biologia. Este livro mostra como a biologia evolutiva surge ao longo dos séculos XIX e XX, apresenta seus principais conceitos, o contexto cultural e social na qual está inserida e as fronteiras atuais da busca do conhecimento sobre a evolução e a diversidade da vida no nosso planeta. Tudo isso em uma linguagem clara e instigante, que busca aproximar a teoria da realidade do leitor. Os autores mostram como a compreensão da biologia evolutiva é importante para, por exemplo, desvendar a origem da Aids, evitar mortes por infecção hospitalar e até entender a razão dos enjoos na gravidez. Tudo isso com base numa visão de mundo que reconhece os seres vivos como resultado de um processo de mudanças graduais e incorpora os debates que levam a uma constante renovação do pensamento científico.
Fornecer informações sobre detalhes da evolução humana, demonstrando que ela é uma série complexa de ocorrências explicável por alguns princípios evolucionistas gerais, é o objetivo deste livro, que traz importantes dados sobre a existência de antepassados humanos, como o australopitecos, o Homo erectus e o homem de Neanderthal. Questões filosóficas derivadas das teorias de Charles Darwin e a ecologia que embasa a biologia e a evolução humanas são abordadas. Também há a discussão de intrigantes e desafiadoras perguntas sobre a singularidade humana relacionadas ao nosso comportamento, como a inteligência, a cultura, o comportamento social e a linguagem.