Os ensaios incluídos neste livro foram escritos por alguns dos maiores especialistas na filosofia popperiana. Estas contribuições - cobrindo um espectro que vai desde a epistemologia à ética e filosofia política - são um claro exemplo da influência e fertilidade das propostas de Popper no cenário da filosofia contemporânea.
Anthony O'Hear é professor de filosofia na Universidade de Buckingham e chefe do departamento de educação. Ele é diretor honorário do Royal Institute of Philosophy e editor da revista Philosophy.
Reúnem-se neste livro vinte entrevistas com grandes nomes da nova cosmologia surgida das recentes teorias do caos e da desordem, que puseram por terra os alicerces de uma ciência tida como pacífica: I. Prigogine, H. Atlan, E. Morin, P. Feyerabend, J.-P. Dupuy, B. d'Espagnat, F. Capra, H. Reeves, A. Jacquard, J.-P. Changeux, J.-M. Lévy-Leblond, J. Attali, H. Dreyfus, E. Feigenbaum, H. Foerster, H. A. Simon, T. Winograd, S. Papert e P. Lévy.
Desde a questão do grau de autonomia e permeabilidade do desenvolvimento científico em relação a outras esferas de valores da vida social, Fourez indaga sobre a interferência da política, da economia e da cultura na produção do paradigma científico. É o desenvolvimento da ciência contemporânea que aparece, então, articulado, valendo-se de uma rede de múltiplas interações.
Jameson propõe, através de sua leitura de Adorno, um modelo dialético para a compreensão do mundo neste fim de século, fazendo renascer com toda sua força a noção de teoria crítica como negatividade permanente e crítica social implacável. Nesse sentido, as idéias de Adorno constituiriam, conforme o autor, um "resgate da dialética" ou das intenções originais da dialética marxista.
A natureza da inteligência tem origem na reunião anual das Darwin College Lectures, evento científico internacional. Colaboram neste livro, entre outros: R. Gregory, N. Mackintosh, G. Butterworth, R. Schank, L. Birbaum, S. Arour, D. Dennett, D. Sperber, R. Penrose. As questões que centralizam as várias intervenções são: como definimos inteligência, em que ela consiste, como evoluiu e como podemos aumentá-la.
O historiador Koselleck talvez seja também o mais eminente “filósofo do tempo” do final do século XX: ao historicizar o cronótopo do “tempo histórico”, permitiu-nos olhar o tempo como uma dimensão da existência humana de uma forma nova, elementar e antropológica. "Uma latente filosofia do tempo" apresenta quatro ensaios do autor, um dos mais importantes pensadores alemães da segunda metade do século XX, nos quais ele reflete sobre o papel do indivíduo, de suas experiências e da linguagem na construção da história.