Neste livro, já clássico, Cassirer procura detectar a unidade e coerência da obra de Rousseau, na qual muitos comentadores identificam contradições internas inelimináveis. Através do confronto do pensamento do filósofo genebrino e de seus interlocutores, o autor alcança um retrato rigoroso e fascinante de um dos mais influentes sistemas filosóficos ocidentais. Esta edição é enriquecida por um prefácio e um posfácio de Peter Gay em que se avalia o estado atual do debate sobre Rousseau.
Ernst Cassirer foi um filósofo alemão de origem judaica que pertenceu a Escola de Marburg, liderada por Hermann Cohen, sendo seu mais destacado representante. Professor de filosofia em Hamburgo, foi reitor desta universidade de 1930 até a subida de Adolf Hitler ao poder.
Este livro apresenta três importantes ensaios de Thomas Henry Huxley, naturalista que, além de ter defendido a Teoria da Evolução de Darwin de importantes ataques, teve papel de destaque na vida intelectual inglesa do século XIX, escrevendo sobre muitos assuntos, como filosofia, educação e religião. Autor polêmico, participou de debates sobre temas delicados, como a relação entre ciência e religião e a origem dos seres humanos.
O século XX é repleto de “certezas” implacáveis. O totalitarismo, segundo Popper (1902 - 1994), tinha por base ideias implícitas na filosofia ocidental, de Platão a Hegel e Marx. Ele desafiou argumentos sobre os quais a esquerda e direita repousavam. Raphael sugere, neste guia, que a épica integridade de Popper pode tê-lo tornado o mais radical pensador do nosso tempo.
A obra de Haug é instância de peso dentro do pensamento estético alemão. Suas teses, sempre guiadas pela originalidade de tratamento e fertilidade intelectual, sugerem uma visão do campo onde melhor pode render, no plano da estética, a análise das formas econômicas. Por este prisma, este livro revitaliza o debate a respeito do impacto e presença da produção e reprodução capitalistas sobre a criação e consumo intelectual e estético.
Os textos apresentados neste livro são uma pequena amostra desse encanto e humor refinado. Exemplificam um tipo de escrita que Franklin produziu desde quando era um jovem de dezesseis anos até chegar à casa dos oitenta. Esses textos teriam, com certeza, surpreendido Max Weber ou chocado um capitalista devoto como Thomas Mellon. Mas eles dão vida ao perfil convencional de Franklin- na verdade, trazem-no para o gozo espontâneo da vida, de Weber. Com efeito, ensejam àquele retrato na nota de cem dólares abrir um sorriso zombeteiro e permitir-se uma rápida e confiante piscadela.
Bilíngue em português e alemão, os quatro textos clássicos que compõe essa obra mostra como Martinho Lutero (1483-1546) modificou a língua, o imaginário e os valores do cristianismo. Escrito na segunda década do século XVI, o livro abriu novos caminhos para as formas do pensamento moderno.