Interação com espécies metálicas
Ao constituir a maior parte da matéria orgânica de solos e sedimentos, as substâncias húmicas (SH) são materiais amplamente distribuídos pelo planeta. Ocorrem em quase todos os ambientes, do terrestre ao aquático, e, por se originarem da degradação biológica de resíduos animais e vegetais e da atividade sintética de microrganismos, possuem propriedades diferenciadas, sendo importantes condicionantes das características físicas, químicas e biológicas dos locais em que se inserem.
Julio Cesar Rocha é mestre em Quìmica Analítica pelo Instituto de Química da Unicamp e doutor pelo Instituto de Química da Unesp, câmpus de Araraquara (SP), onde atualmente ministra aulas de Química Analítica e Química Ambiental. Fez estágio de pós-doutorado no Institute of Spectrochemistry and Applied Spectroscopy (ISAS) em Dortmund – Alemanha e foi diretor da Divisão de Química Ambiental da SBQ (1996-1997).
André Henrique Rosa é mestre e doutor em Química Analítica pelo Instituto de Química da Unesp, câmpus de Araraquara (SP). Fez estágio doutoral e pós-doutoral em Química Ambiental no Institute of Spectrochemistry and Applied Spectroscopy (ISAS) em Dortmund – Alemanha. Há cerca de dez anos desenvolve pesquisas relacionadas à química do húmus com trabalhos premiados no Brasil e no exterior.
Importante obra de referência em área ainda carente de publicações especializadas, este livro enfoca a classificação das rochas magmáticas, estudando seu conteúdo mineral e sua composição química. A seguir, refere-se à atividade química de alguns elementos do magma, principalmente o silício e o sódio. Por último, vincula a ocorrência das diferentes rochas magmáticas e os diversos ambientes tectônicos definidos pela teoria das placas. Indicado a estudantes de Geologia, Geografia e Ecologia, destina-se, também, àqueles que se interessam pelas ciências naturais, com conhecimentos básicos de mineralogia, química e geologia. O autor aborda os aspectos mineralógicos, químicos, termodinâmicos e tectônicos e recupera constantemente as noções básicas, oferecendo uma visão geral e a integração dos tópicos estudados.
Escrito inteiramente em inglês, o presente livro foi concebido por especialistas em morfologia pertencentes à Central Brasileira de Estudos em Morfologia de Carrapatos (BCSTM) da Universidade Estadual Paulista, campus de Rio Claro (SP). O objetivo é esclarecer a morfo-histologia do carrapato, por meio de uma compilação de estudos sobre técnicas histológicas e histoquímicas; biologia, morfologia e taxonomia das principais espécies de carrapatos estudadas histologicamente; histologia de órgãos de carrapato, técnicas histológicas aplicadas para analisar os efeitos acaricidas em órgãos de carrapatos; e novas perspectivas sobre glândulas salivares de carrapatos para seleção de compostos com propriedades farmacológicas. Os capítulos são complementados por ilustrações.
Com uma rara combinação de irreverência e erudição, Norman C. Ellstrand convida a um deleitoso mergulho nos aspectos mais picantes da reprodução botânica. Seu foco nos alimentos vegetais mais comuns faz com que 'Sexo na mesa da cozinha' seja acessível, intrigante e muito divertido, ao passo que seu profundo conhecimento e um capítulo bastante lúcido sobre modificação genética dão lastro ao livro.
O autor recua no tempo e analisa os conceitos de matéria e as técnicas de manipulação dos metais dos famosos alquimistas árabes, os conceitos de elixir e quintaessência. Esses temas "alquímico-médicos" guardam um paralelo com a elaboração dos medicamentos homeopáticos de Hahnemann, por meio da trituração das substâncias. De forma inédita, Renan Ruiz consegue evidenciar os pressupostos de Hahnemann na montagem da teoria da dinamização dos medicamentos homeopáticos.
O matemático Alain Connes e Jean-Pierre Changeux, autor do célebre O homem neuronal, debatem amistosamente e o resultado é um mergulho sem precedentes nos próprios fundamentos das Matemáticas e nas fronteiras da Biologia. A discussão traz à tona temas históricos, como a indagação sobre a relação entre a Matemática e a realidade ou sobre a natureza do vínculo entre o mundo físico e o cérebro. No final, o diálogo concentra-se na questão das relações entre Ciência e Ética.