A conferência de Araraquara
Por ocasião do centenário do filósofo francês Jean-Paul Sartre, a Editora UNESP lança a segunda edição da obra, em versão bilíngüe, que trouxe a público a conferência pronunciada por Sartre, em 4 de setembro de 1960, na então Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Araraquara (SP). O texto, de importância histórica, mostra o resumo das preocupações que moviam o filósofo existencialista na época? A relação entre filosofia e ideologia, pensamento e ação? Deixando registrado um crucial testemunho de sua trajetória como intelectual e ativista.
Autor deste livro.
Luiz Roberto Salinas Fortes foi vítima do expurgo contra intelectuais nas universidades brasileiras no início dos anos 1970, período de violenta repressão política e de assassinatos autorizados pela ditadura civil-militar brasileira. Retrato calado é o comovente relato da experiência brutalizante vivenciada pelo autor nos porões do governo de generais. Obra de memórias e de resistência, esta edição conta também com apresentação de Marilena Chaui e prefácio de Antonio Candido.
Este livro é uma bela "reportagem político-filosofica" de um evento que marcou os espíritos de toda uma geração de jovens e de intelectuais brasileiros: a visita de Jean-Paul Sartre e Simone de Beauvoir à nossa pátria tropical, no ano da graça de 1960. Isso vale, em primeiro plano, para os jovens dramaturgos do Oficina e do Arena, que buscavam inspiração no teatro sartriano e acabaram produzindo algumas das mais interessantes peças da cultura subversiva brasileira.
A terceira edição em inglês deste texto clássico contém um novo prefácio e mais reflexões sobre diversos aspectos, nos quais o autor analisa tanto os mais recentes debates sobre a ciência como o impacto dos produtos e práticas científicas sobre a comunidade humana.
Baseada em documentos do século XVI ao XVIII, a autora resgata personagens e situações anônimas para contar a história da mulher no periodo colonial. E revela as marcas deixadas pela diferença de gênero que ainda hoje fazem parte do imaginário brasileiro, como o estereótipo da santa-mãezinha provedora, piedosa, dedicada e assexuada, arquétipo que ainda hoje permanece vivo.
A Bahia é de todos os santos e também de muita história e tradição. Uma prova disso é este livro. Membro da Academia de Letras da Bahia e do Conselho Estadual de Cultura, o autor estuda desde os primeiros grupos étnicos que habitavam o atual território baiano até fatos do segundo governo de Antônio Carlos Magalhães, de 1979 a 1983. Nesse período, narra e analisa momentos muito especiais da história local e brasileira, como as invasões holandesas e o ideário e a derrota militar do célebre levante conhecido como Sabinada, em 1837.