Um exame das representações sobre educação na revista Veja (1995-2001)
Um panorama da vida escolar pelos olhos da mídia impressa Atualizado recorte da história da educação, esta obra traça um quadro peculiar, ao investigar uma história imediata produzida pelos efêmeros produtos da lógica do marketing e pelas disputas no campo jornalístico.
Geraldo Sabino Ricardo Filho é professor de História na rede estadual paulista há mais de 15 anos. Defendeu seu mestrado na área de Educação na Unesp, câmpus de Araraquara (SP).
O Instituto Arte na Escola, retrata neste livro um pouco do trabalho e da experiência de alguns professores e professoras que receberam o Prêmio Arte na Escola Cidadã. Prêmio instituído com o objetivo de conhecer e valorizar o esforço individual do professor de arte.
Este trabalho multidisciplinar tem como principal preocupação a formação do professor. Por isso, focaliza as duas realidades básicas de que seu trabalho depende: o aluno e a escola. Reúne contribuições de especialistas de grandes universidades brasileiras, que apresentam idéias relevantes e inovadoras, em relação aos temas tratados. A sua ênfase reside na diversidade da clientela que usualmente acorre às novas escolas e nos problemas específicos daí decorrentes. A escola e a classe social, a importância dos gêneros para a educação e o problema do negro na escola brasileira estão entre os assuntos abordados. No seu conjunto, descreve e explica determinadas condições de trabalho, mas também oferece indicações valiosas para sua melhoria. Trata-se de um livro oportuno para a atualidade pedagógica brasileira e constitui leitura obrigatória para profissionais da educação e para todos os que reconhecem a necessidade de refletir sobre ela.
A atualidade da perspectiva pedagógica do projeto iluminista é o assunto principal do trabalho de Carlota Boto. Trata-se de um retorno às origens da perspectiva educacional do Ocidente moderno, aos escritos de Rousseau, Diderot e Voltaire. A autora mostra como o projeto iluminista já adiantava questões que hoje estão na ordem do dia, como as funções do Estado e a estrutura das políticas públicas, e reatualiza a discussão sobre o caráter emancipatório dos processos educacionais.
Escrita no século XVII, A escola da infância é a obra germinal de Jan Amos Comenius, considerado o fundador da didática moderna. Nela, a criança surge não apenas como um sujeito dotado de particularidades, mas também inserido em um projeto educacional que deve respeitar seu desenvolvimento físico e mental. Comenius sinaliza neste livro sua concepção de educação como um processo universal de formação, de que a própria vida é uma escola.
Este livro testemunha alguns dos desenvolvimentos artísticos mais recentes, tal como a ciberarte, a poesia, o teatro interativo, a arte genética e a arte transgênica. Nesse horizonte estético, aparecem visões tal como aquela de Roy Ascott, que prevê o advento de "mídias úmidas", caracterizadas por simbioses pós-biológicas entre a telemática, a biotecnologia e a nanoengenharia. É por tudo isso que as documentações contemporâneas e as visões futuristas deste livro serão capazes de conduzir os leitores além do limiar da cibercultura até os confins do horizonte de uma estética pós-biológica e uma cultura pós-humana.