Desde a teoria atomística dos gregos até o modelo atômico elaborado no século XX, houve substanciais mudanças em relação ao estudo do átomo e suas partículas. Atualmente, conhecem-se partículas realmente elementares, a partir das quais toda a matéria do universo observada é formada. E segundo esse entendimento, há forças fundamentais ligando essas partículas, pois a matéria não pode existir sem a ação dessas forças. Muito se pesquisou para chegarmos até essas formulações. Algumas vezes, a descoberta de uma partícula forçava a mudança dos modelos; outras vezes, o modelo, ou conceitos mais preciosos, previam a existência de uma partícula nova, e assim a Física das partículas elementares foi evoluindo até chegar ao que é denominado hoje Modelo Padrão da Física de Partículas.
Maria Cristina Batoni Abdalla é professora livre-docente do Instituto de Física Teórica da Unesp, em São Paulo. Foi professora associada do ICTP-Trieste, na Itália, e trabalhou no Cern, em Genebra, na Suíça.
Estamos vivendo uma era de descobertas astronômicas fabulosas. Percebemos, a cada dia, o quanto ainda nos resta descobrir sobre o cosmos e o quanto as novas tecnologias têm nos ajudado nessa aventura do descobrimento, permitindo a abertura de novas janelas pelas quais podemos apreciar a beleza do Universo. Este volume da Coleção Paradidáticos tem por objetivo fazer que o leitor se sinta entusiasmado a participar dessa aventura e a aprender, cada vez mais, sobre o meio ambiente que nos cerca, que inclui, além do ar, dos mares, dos riso e das florestas, também o Sol, a lua, os planetas, as estrelas, as galáxias, os aglomerados de galáxias, os quasares, os pulsares, os buracos negros... Ou seja, descobrir o Universo com o auxílio de algumas ferramentas tecnológicas de que o Homem dispõe.
Em São Paulo, o aumento demográfico no século XVIII provocou a ocupação de novas porções do território, ampliando o espaço agrícola e empurrando progressivamente as fronteiras mais para o Oeste e para o Sul. Por trás desse aumento populacional, estava uma política colonial de povoamento, iniciada com a Restauração administrativa da Capitania de São Paulo, em 1765. Neste livro, Paulo Eduardo Teixeira elegeu a região de Campinas como lócus para seu estudo sobre a dinâmica demográfica em São Paulo, apontando as variáveis que interferiram e definiram a sociedade paulista no passado. A escolha desse município não foi aleatória. Ao longo de sua trajetória acadêmica, o autor dedicou parte de seus estudos a esse pequeno bairro da vila de Jundiaí que, no despontar do século XIX, tornou-se uma vila que atraiu os olhares de inúmeros migrantes. Tal conhecimento o aproximou das questões demográficas e, assim, Teixeira vislumbrou a oportunidade de estabelecer um diálogo profícuo sobre os sistemas demográficos no Brasil, principalmente porque para áreas de plantations isso ainda não foi realizado.
As questões estudadas neste livro – O universo é regido por leis deterministas? Qual é o papel do nosso tempo? – foram formuladas pelos pré-socráticos na aurora do pensamento ocidental. Elas nos acompanham já há 2 mil anos. Hoje, os desenvolvimentos da Física e das matemáticas do caos e da instabilidade abrem um novo capítulo nessa longa história. Atualmente percebemos esses problemas sob um novo ângulo. Podemos, a partir de agora, evitar as contradições do passado.
Inflação, desemprego, delinqüência, saúde, consumo, analfabetismo são expressos por taxas. Os governos, as instituições e as empresas se orientam por diagnósticos que são calcados sobre pesquisas de opinião. Há uma verdadeira rede, que nos envolve a todos e que se alimenta fundamentalmente das estatísticas. Este livro procura desmontar as bases desse imenso edifício, levantando a questão da objetividade e da legitimidade de inúmeras afirmações que assumem foros de verdade.
O objetivo desta obra é expor elementos habitualmente eclipsados no estudo da Termodinâmica, aspectos que podem auxiliar o não especialista a transitar de maneira mais avisada em contextos nos quais ocorram os conceitos termodinâmicos fundamentais.