Ensaios filosóficos, 1970-1993, com uma entrevista autobiográfica
Dividido em três partes, O caminho desde A estrutura é o mais completo registro disponível dos novos rumos que Thomas Kuhn estava trilhando durante as últimas duas décadas de sua vida. A primeira parte do livro consiste de ensaios tópicos nos quais o autor refina os conceitos fundamentais elaborados em A estrutura. Na segunda parte, Kuhn responde extensivamente às críticas dirigidas a suas contribuições anteriores. A terceira parte do volume é composta pela transcrição de uma notável entrevista autobiográfica concedida por Kuhn em Atenas, em 1995, menos de um ano antes de sua morte.
Thomas S. Kuhn (1922-1996) foi um dos mais importantes filósofos da ciência do século XX. Natural de Cincinnati, Ohio, nos Estados Unidos, formou-se em física, em 1943, pela Universidade de Harvard, onde também se titulou mestre, em 1946, e doutor, em 1949, nessa mesma disciplina. Em 1957 publicou seu primeiro livro, The Copernican Revolution [A revolução copernicana], mas foi com a publicação de A estrutura das revoluções científicas (1962) que Kuhn obteve notoriedade no campo da epistemologia. Dele, a Editora Unesp publicou também A tensão essencial (2011) e O caminho desde A estrutura (2.ed.: 2017).
Filósofo inglês que desenvolveu uma das mais importantes contribuições contemporâneas sobre filosofia moral, o autor propicia, nesta obra, uma excelente oportunidade de verificar como, com clareza e vigor estilístico, apresenta suas sugestões e as relaciona com outras correntes filosóficas. Reunião de ensaios que resultaram de conferências apresentadas nos Estados Unidos, na Inglaterra e na Suécia evidencia como a filosofia moral é o ponto em que os filósofos mais se aproximam de questões cotidianas de moral e política. Apresenta o empreendimento da Filosofia Moral, a Taxonomia das Teorias Éticas (envolvendo Taxonomia, Naturalismo, Intuicionismo, Emotivismo e Racionalismo) e refere-se a Kant.
Nesta obra fundamental, Kuhn, um dos maiores historiadores e filósofos da ciência do século XX, realça alguns traços fundamentais da atividade científica: a inovação e a revolução teóricas, o significado e o alcance da medição, o fenômeno da rejeição e da recepção do conhecimento novo e a natureza da "ciência normal".
Ao contrário do que pensam alguns, a lógica é uma ciência apaixonante e viva, fruto de rica história de evolução e transformação. Essa mesma história dinâmica é refletida por este livro, no qual se constrói uma rigorosa e abrangente introdução aos desenvolvimentos recentes e ao conteúdo clássico dessa ciência ilustre.
A relação entre a lógica e a linguagem é um dos principais pontos deste livro. O estudo de termos como validade, conectivos sentenciais, quantificadores, termos singulares, sentenças, enunciados, teorias da verdade, paradoxos, lógica modal e polivalente ocorre de uma maneira que privilegia a pluralidade de interpretações. Dessa maneira, são gerados problemas e perguntas - nem sempre respondidas, mas invariavelmente instigantes - que permitem os professores, estudantes de lógica e, de maneira geral, a todos aqueles interessados na dinâmica da argumentação, ampliar a sua visão do assunto, estimulando o diálogo com outras áreas do conhecimento.
Este volume reúne os mais importantes artigos de Alfred Tarski, que formula claramente o problema que deseja resolver: apresentar uma definição materialmente adequada e formalmente correta da expressão 'sentença verdadeira', o que já constitui uma reformulação bastante particular do problema da verdade, e especifica as condições nas quais tal problema pode receber uma solução, isto é, as noções fundamentais da teoria, como o famoso esquema T, e as especificidades da linguagem formal para a qual é possível tal definição de sentença verdadeira. Após especificar a linguagem do cálculo de classes, o autor apresenta sua definição de sentença verdadeira para essa linguagem formalizada, discute o conceito de sentença verdadeira para linguagens de ordem finita e infinita, com extensos comentários, mas também com demonstrações que requerem conhecimento de lógica clássica.