Rompendo os limites da ficção
O avanço do nosso conhecimento sobre os buracos negros pode mudar a forma como entendemos o mundo. Conscientes do relevo do objeto que abordam, os autores deste livro discutem a origem da ideia de gravidade na Grécia antiga, passando por Newton, Einstein, até chegar à folclórica aposta sobre as singularidades, envolvendo Stephen W. Hawking, John Preskill e Kip Thorne. Tudo isso para explicar a evolução do conceito de buracos negros e demonstrar que a ciência moderna é potencialmente capaz de descortinar uma realidade que supera a própria ficção.
Bacharel (2006) pelo Instituto de Física da Universidade de São Paulo (USP), doutor em Física (2011) pelo Instituto de Física Teórica da Universidade Estadual Paulista (Unesp). Possui pós-doutorado pela USP. Atualmente é professor adjunto do Centro de Ciências Naturais e Humanas da Universidade Federal do ABC (UFABC). Nasceu em 1982 em São Paulo (SP).
Bacharel (1985) pelo Instituto de Física da Universidade de São Paulo (USP), doutor em Física (1991) pelo Instituto de Física Teórica da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e livre-docente (1999) pelo Instituto de Matemática da Universidade de Campinas (Unicamp). Atualmente é professor titular do Instituto de Física Teórica da Unesp. Nasceu em 1964 em São Paulo (SP).
Bacharel (1997) pelo Instituto de Física da Universidade de São Paulo (USP), doutor em Física (2001) pelo Instituto de Física Teórica da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e livre-docente (2015) pelo Instituto de Física da USP de São Carlos. Atualmente é professor associado do Instituto de Física da USP de São Carlos. Nasceu em 1975 em São Paulo (SP).
Físico e matemático, David Ruelle traça as linhas gerais de pesquisa da chamada teoria do caos. O eixo que norteia seu trabalho é o estatuto da noção de acaso no interior do discurso científico. Uma das grandes contribuições da teoria do caos é dar ao acaso um lugar determinado na nossa visão científica do mundo. Esse fato é resultado de um longo trajeto na história da ciência do século XX, o qual o autor procura recompor.
Stuart Firestein mostra que o percurso da ciência está repleto de enganos e erros, o que, como defende o autor, é desejável e bom. De fato, ao longo da História, cientistas erraram bem mais do que acertaram. Leitura divertida e acessível, este livro torna a ciência mais atraente ao expor suas falhas, desafiando a visão convencional do fracasso. Nas palavras do autor, “Cada fato na ciência foi duramente conquistado e tem um rastro de fracassos atrás de si. Esses fracassos não devem ser ocultados; devem ser realçados.”
Um dos maiores divulgadores da ciência trata de temas clássicos da divulgação científica como o big bang e suas consequências cosmológicas e a questão da criatividade científica. A obra integra a coleção Nomes de Deuses, que originou-se de um programa de entrevistas realizado durante os dois últimos anos da década passada, por Edmond Blattchen.
Esta obra de matemática, a primeira da área que nos chegou na sua inteireza da antiguidade clássica, é composta por 13 livros em que, além de definições, postulados e noções comuns/axiomas, demonstram-se 465 proposições, em forte sequência lógica, referentes à geometria euclidiana, a da régua e compasso, e à aritmética, isto é, à teoria dos números. Esta é a primeira tradução completa para o português feita a partir do texto grego.
Em entrevista a Jesus de Paula Assis, um dos maiores físicos brasileiros, César Lattes (Curitiba, 1924), descreve sua trajetória, narrando, entre outras coisas, sua participação num dos acontecimentos cruciais da física contemporânea no final dos anos 1940: a detecção e, em seguida, a produção artificial de partículas subatômicas. Lattes, que trabalhou em centros de pesquisa na Inglaterra, nos Estados Unidos e na Itália, fala também de outros grandes físicos com os quais conviveu, como o dinamarquês Niels Bohr, prêmio Nobel de Física por sua teoria sobre a estrutura do átomo. Abre o volume um artigo do próprio Lattes intitulado "Meu trabalho em física de mésons com emulsões nucleares", que trata da descoberta que lhe valeu o reconhecimento internacional.