Em que consiste, afinal, o hegelianismo de Marx? O presente livro estuda as reverberações da Lógica de Hegel em Marx, privilegiando alguns momentos particularmente marcados pelo hegelianismo no livro I de O capital, para em seguida empreender um sobrevoo dos três tomos, em busca de uma caracterização da dialética hegeliana e da marxiana.
Ruy Fausto (1935-2020), doutor em Filosofia pela Universidade Paris 1 Panthéon-Sorbonne e professor emérito da Universidade de São Paulo, dedicou-se, entre outros temas, a uma profunda investigação da dialética de Hegel e Marx. Escreveu obras em francês e em português, das quais se destacam Marx: lógica e política (1983), Dialética marxista, dialética hegeliana: a produção capitalista como produção simples (1997), Sentido da dialética – Marx: lógica e política, tomo I (2015) e Caminhos da esquerda: elementos para uma reconstrução (2017).
Neste volume, Hans Ulrich Gumbrecht se dedica a figuras centrais das humanidades do século XX, perfilando pensadores que encabeçaram importantes tendências da história recente da filosofia – teoria crítica, estruturalismo, desconstrução, pós-historicismo, entre outras – com quem conviveu ou a quem encontrou pessoalmente ao menos uma vez.
Em um mundo que ainda se ressente da pandemia de covid-19 e das perspectivas pouco alentadoras que ela abre, este pequeno e vibrante elogio às massas é um bem-vindo respiro: aqui, Hans Ulrich Gumbrecht – que, em paralelo à sua prolífica atividade intelectual no campo das ciências humanas, é ávido apreciador de esportes (e apaixonado torcedor do Borussia Dortmund) – encontra razões poderosas e vieses inexplorados para elogiar as multidões, explorando com olhar entusiasmado o estado de espírito que elas ensejam.
Este livro traz um potente curso de Henri Bergson proferido no Collège de France durante o ano universitário de 1901-1902. Inédito no Brasil, o texto traz um mergulho do autor nos temas do tempo e do conceito, a natureza da "duração" e a do conhecimento conceitual, bem como em suas mútuas imbricações.
O Zhuangzi é um texto antigo chinês datado de cerca do século III a.C., contendo histórias e anedotas que exemplificam a mente tranquila de um mestre daoísta. A obra, ao lado do Dao De Jing, é um dos textos fundacionais do daoismo, e versa sobre o significado da liberdade, a busca de felicidade e o anseio humano por realização.
Nestes ensaios, o autor procura analisar o aspecto jurídico-político da filosofia de Hegel. Para Bobbio, a teoria hegeliana do Estado como momento positivo e superior do desenvolvimento histórico da humanidade é uma continuação da tradição jusnaturalista moderna, iniciada com Hobbes. Dessa forma, a interação hegeliana entre Estado e sociedade civil só poderia ser compreendida à luz do Leviatã hobbesiano, que evidenciaria uma operação propriamente dialética de afirmação e negação da tradição hobbesiana por Hegel.