São Paulo / 1876-1994
Em um percurso no qual se entrelaçam debates teóricos e metodológicos sobre alfabetização, Mortatti destaca o problema do método como objeto de estudo privilegiado da reflexão pedagógica no Brasil. Essa escolha serve de eixo a uma reconstrução da história da alfabetização, que vai do aparecimento da Cartilha maternal (1876) às pesquisas sobre psicogênese e ontogênese da língua efetuadas nos anos 1980.
Professora titular na Universidade Estadual Paulista (Unesp). É licenciada em Letras pela Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Araraquara, mestre e doutora em Educação pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e livre-docente em Metodologia da Alfabetização pela Unesp. Foi professora de língua e literatura na rede pública estadual paulista. Atua no curso de Pedagogia e no programa de pós-graduação em Educação da Unesp, câmpus de Marília. Coordena o grupo de pesquisa História da Educação e do Ensino de Língua e Literatura no Brasil. É presidente emérita da Associação Brasileira de Alfabetização. Em 2012, recebeu o Prêmio Jabuti na categoria Educação pelo livro “Alfabetização no Brasil: uma história de sua história” (Editora Unesp).
Em um percurso no qual se entrelaçam debates teóricos e metodológicos sobre alfabetização, Mortatti destaca o problema do método como objeto de estudo privilegiado da reflexão pedagógica no Brasil. Essa escolha serve de eixo a uma reconstrução da história da alfabetização, que vai do aparecimento da Cartilha maternal (1876) às pesquisas sobre psicogênese e ontogênese da língua efetuadas nos anos 1980.
“Aqui estão reunidos sete artigos publicados de 1998 a 2018. Tratam da história (concisa) da alfabetização no Brasil, suas circunstâncias e seus métodos. [...] Maria do Rosario Mortatti dá a saber os estreitos vínculos entre os modelos pedagógicos para o ensino da leitura e da escrita, propugnados por diversos setores sociais direta ou indiretamente ligados à instrução, e os diferentes projetos de nação. A coletânea [...] é excelente estímulo à pesquisa acadêmica tanto sobre o passado quanto sobre o presente do ensino do ler e escrever, do mesmo modo que é um exemplo de clareza, precisão e elegância; portanto, um convite a muitos. Professores ou futuros professores do ensino inicial ganharão ao lê-la, tanto quanto mestrandos, doutorandos e pesquisadores que se vêm debruçando sobre a história da escolarização primária e daquele ensino inicial, que foi denominado usualmente de ‘alfabetização’ [...]. Ganhariam, também, com a sua leitura os atuais dirigentes do ensino; os ‘policy makers’, os que elaboram políticas, os que definem as diretrizes para educação neste país.” MIRIAN JORGE WARDE
A universidade crítica reconstroi o processo de transformação do ensino superior no Brasil entre 1945 e 1964, em suas determinações sociais e econômicas. Ao lado dos aspectos morfológicos do ensino superior no período, a obra explicita a consciência dos agentes envolvidos nesse processo, em especial o Estado, os professores e os estudantes. Com outros dois volumes – A universidade temporã e A universidade reformanda – A universidade crítica integra uma trilogia que dá conta da história da universidade brasileira dos primórdios ao período da ditadura militar.
A universidade temporã apresenta uma revisão da história do ensino superior no Brasil, em sua origem e seu desenvolvimento, dos "cursos de artes" do século XVI à institucionalização do regime universitário na Era Vargas. Com outros dois volumes – A universidade critica e A universidade reformanda – A universidade temporã integra uma trilogia que dá conta da história da universidade brasileira dos primórdios ao período da ditadura militar.
A universidade reformanda apresenta uma análise histórico-sociológica do ensino superior dos primeiros anos da ditadura militar, revelando aspectos inéditos das mudanças efetuadas na época. Com outros dois volumes – A universidade temporã e A universidade crítica – a Universidade reformanda integra uma trilogia que dá conta da história da universidade brasileira dos primórdios ao período da ditadura militar.