Este livro foi idealizado durante o IV Seminário Temático do Apremus – Grupo de Pesquisa sobre Aprendizagens Musicais na Contemporaneidade do Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista (Unesp), ocorrido em outubro de 2017. As ideias que nortearam as exposições e as discussões durante o evento permeiam esta publicação e estão sintetizadas na afirmação de que práticas musicais participam ativamente da constituição juvenil ao mesmo tempo em que novas estéticas musicais são criadas a partir das ações d@s jovens.
As condições da contemporaneidade potencializam a criação com sons, da qual @s jovens são protagonistas. Esse cenário nos instiga a compreender as dimensões vinculadas às interações de jovens e músicas (processos e produtos). Questões como as novas práticas musicais que @s jovens inauguram, as quais requerem novos instrumentos de análise e interpretação, e a presença marcante da música na vida cotidiana deles nos levam a supor uma ‘epistemologia musical’, isto é, uma maneira sonoro-musical de conhecer a si, ao outro e ao mundo. Nesse quadro, nos impulsiona desvelar os papéis da aprendizagem musical.
Doutora em Música pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), líder do Apremus – Grupo de Pesquisa sobre Aprendizagens Musicais na Contemporaneidade do Instituto de Artes (IA) da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e docente na mesma instituição.
Doutor em Música pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) e atuou como professor dos cursos de bacharelado em Música, habilitação em Violão, e de licenciatura em Música no Instituto de Artes (IA) na mesma instituição.
Doutora em Educação Musical pelo Institute of Education, University of London, líder do Apremus – Grupo de Pesquisa sobre Aprendizagens Musicais na Contemporaneidade do Instituto de Artes (IA) da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e docente na Escola de Música da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Doutora em Educação Musical pelo Institute of Education, University of London, e docente no departamento de Música da Universidade de Brasília (UnB) e no Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB) ligado à mesma instituição.
Este guia originou-se do desejo da organizadora de conhecer a produção acadêmica relativa à interação dos jovens com a música. A obra abarca 150 títulos nacionais e estrangeiros publicados entre 1996 (quando começa a se desenvolver melhor a temática no Brasil) e 2011 e foi organizada com base na convicção de que investigar as práticas musicais dos jovens é relevante para a compreensão da sociedade contemporânea, da música nela criada e praticada e dos próprios jovens que as recriam – sociedade e músicas –, conforme vão surgindo as novas sensibilidades. O guia foi elaborado também com um viés crítico. E teve ainda o objetivo de compreender a importância da pesquisa sobre música e sobre os processos de aprendizagem presentes nas várias práticas musicais, assim como do estudo das culturas criadas pelos jovens que, muitas vezes, são conceituadas no âmbito acadêmico como subculturas juvenis ou tribos urbanas. Para a organizadora, esta seria apenas uma dimensão da interação dos jovens com a música. Segundo ela, nos estudos baseados nas categorias de subculturas juvenis, a vida dos jovens para além de sua participação nessas expressões mais visíveis – como na família, na escola, no trabalho e até junto a outras práticas musicais – ficaria desconsiderada.
O livro aborda o primeiro período das pesquisas de Piaget, que se referem à formação dos primeiros hábitos ou dos primeiros esquemas adquiridos até evoluírem para formas de coordenação de esquemas com busca intencional da novidade da experiência. Nesse período, o autor fornece elementos conceituais e factuais para a dissolução da dicotomia entre aprendizagem e inteligência. Essa parte possui relevância teórica para a primeira formulação de um novo conceito de aprendizagem como um processo que obedece a processos adaptativos de natureza ativa e sistêmica, e de processo que se torna solidário com o desenvolvimento da inteligência.
Com desenvoltura e conhecimento teórico aprofundado, Leonardo Fabio Martinéz Pérez percorre questões ligadas ao ensino de Ciências a partir de uma perspectiva histórica e crítica do próprio conhecimento científico. Ao desenvolver suas ideias, o autor transcende o lugar comum sobre esse tema e apresenta, por meio das lentes da filosofia e da epistemologia, o ensino de Ciências de maneira reflexiva. No segundo momento, Pérez recorre à análise do discurso para avaliar diferentes cursos de licenciatura e mestrado e sua influência na formação crítica de professores e na autonomia docente. Um livro que demonstra as dificuldades, os sucessos, as contradições e os limites impostos pela lógica disciplinar ditada pelo currículo de Ciências e as implicações dessa limitação no desempenho do professor ao preparar e ministrar suas aulas.
Este livro apresenta uma proposta metodológica de formação e de avaliação de trabalhadores que usa o computador dentro de uma perspectiva em que a habilidade de uma organização não é medida pelo que ela sabe, mas pela maneira como ela aprende.
Este livro – entendendo a formação dos professores uma das bases para a educação como meio imprescindível para a cidadania e reunindo textos preparados por especialistas convidados do X Congresso Estadual Paulista sobre Formação de Educadores de 2009 – resulta em um conjunto necessário para repensar os impasses da prática docente, além de suscitar a reflexão sobre os desafios da educação no Brasil de hoje.