Pesquisas desenvolvidas na educação básica
Este livro apresenta uma coletânea de trabalhos sobre as tecnologias digitais da informação e comunicação (TDIC) e as novas metodologias de ensino desenvolvidas por meio de pesquisas sobre o ensino de Ciências e aplicadas na educação básica. O livro está dividido em duas partes: a primeira trata das potencialidades dessas novas tecnologias e das políticas e legislações que regem os cursos de formação de professores; a segunda, apresenta trabalhos desenvolvidos e aplicados no “chão da escola”, como animações com o stop motion; simulação com Phet sobre a escala de pH; o Phet utilizado no estudo gráfico de Cinemática; a Plataforma AppInventor para desenvolvimento de aplicativos para smartphones; o ensino híbrido com as ferramentas do Google for Education e relacionado à rotação de estações. A partir dessas abordagens, os autores desenvolvem e compartilham algumas experiências didáticas de sucesso de aplicação de Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação (TDIC) no ensino de Física e de Química.
Ana Maria Osorio Araya é graduada em Física na Universidad de Santiago de Chile (Usach). Possui mestrado e doutorado em Ciências pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e pós-doutorado em Geofísica e Educação pelo Programa de Pós-Graduação para a Ciência da Universidade Estadual Paulista (Unesp). Docente do departamento de Física da Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT) da Unesp e do Mestrado Nacional Profissional em Ensino de Física (MNPEF). Tem experiência em Geociências, ensino de Física, atuando em projetos de física moderna para professores de Física, metodologias ativas para o ensino de Física e formação inicial e continuada de professores de Física. É coordenadora do MNPEF, polo 16, e colaboradora do Centro de Promoção para Inclusão Digital, Escolar e Social (Cpides) da Unesp.
Moacir Pereira de Souza Filho é doutor (2009) e mestre (2004) em Educação para a Ciência e licenciado em Física (2002) pela Faculdade de Ciências (FC) da Universidade Estadual Paulista (Unesp), câmpus de Bauru. É docente do Departamento de Física, do Mestrado Nacional Profissional em Ensino de Física (MNPEF) e do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE) da Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT) da Unesp, câmpus de Presidente Prudente. Tem experiência em Educação com ênfase em: ensino de Física, ensino de Ciências, teorias da aprendizagem, Tecnologia Digitais da Informação e Comunicação (TDIC), formação de professores e história e filosofia da ciência.
Gustavo Bizarria Gibin é mestre (2007) em Química e doutor (2013) em Ciências pelo programa de Pós-Graduação em Química da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). É docente do curso de Licenciatura em Química da Universidade Estadual Paulista (Unesp), câmpus de Presidente Prudente, e credenciado no Programa de Pós-Graduação em Ensino e Processos Formativos (Unesp). Tem experiência na área de Educação Química e atua nos seguintes temas: experimentação e abordagem experimental investigativa; análise e produção de materiais didáticos, livros didáticos, imagens; Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação (TDIC) e investigações sobre processos de ensino e aprendizagem de conceitos científicos.
O ensino de ofícios industriais e manufatureiros passou a ser defendido como um dos meios de integração do proletariado na sociedade moderna, durante as primeiras décadas do Brasil republicano. As escolas profissionais buscaram os jovens que tivessem vocação e aptidão para os ofícios manuais. Passou-se à aprendizagem sistemática (ao taylorismo), em substituição à aprendizagem espontânea (como o artesanato). O autor analisa as iniciativas públicas e privadas, confessionais e laicas de criação de instituições de ensino de ofícios, incluindo as que prepararam o caminho para as atuais. Entre elas, as escolas ferroviárias paulistas, nas quais se encontram os antecedentes do Senai; e as escolas federais de aprendizes artífices, matrizes dos atuais Cefets.
A multidisciplinaridade na formação de educadores, a prática dos professores na construção da cidadania, a promoção de uma escola pública de qualidade e democrática, a produção acadêmica e a construção e a incorporação de saberes "reflexivos" a uma política de formação docente são alguns dos temas presentes nesta obra, que reúne trabalhos apresentados na sétima edição do Congresso Estadual Paulista sobre a Formação de Educadores (CEPFE).
Advogado, intelectual, educador e escritor, Anísio Teixeira (Caetité, BA, 1900 – Rio de Janeiro, RJ, 1971) é uma figura fundamental na história da educação brasileira. Nas décadas de 1920 e 1930, difundiu os pressupostos do movimento conhecido como Escola Nova que, fundamentado no desenvolvimento do intelecto e na capacidade de julgamento, mostrava as falhas de todo processo pedagógico com base apenas na memorização. Envolvido nas reformas dos sistemas educacionais da Bahia e do Rio de Janeiro por exercer vários cargos executivos e signatário do Manifesto da Escola Nova, de 1932, que defendia o ensino público, gratuito, laico e obrigatório, Teixeira tem sua trajetória revisitada nesta publicação, que enfoca momentos de um intelectual que esteve entre os idealizadores do projeto da Universidade de Brasília (UnB), da qual veio a ser reitor em 1963, sendo afastado após o golpe militar do ano seguinte.
Esta obra demonstra como a escravidão determinou o desprezo pelos "ofícios mecânicos" no Brasil na época do Brasil Colônia e Império, quando, após a abolição da escravatura, ninguém queria exercer atividades consideradas "coisas de escravos". Assim, a aprendizagem de ofícios acabou sendo imposta a quem não tinha meios de resistir, reforçando esse desvalor. Apresenta uma análise das instituições dedicadas ao ensino de ofícios: liceus de artes e ofícios, arsenais militares, asilos, propiciando ao leitor conhecer as propostas dos intelectuais do Império a respeito da aprendizagem profissional e seus esperados efeitos moralizantes.
O ponto de partida deste livro foi a busca do aprofundamento das questões relativas à sensibilização da criança em face da educação por meio da arte e da formação e atualização do profissional de educação. Para tanto, o autor mostra o trabalho desenvolvido com educadores e crianças de uma escola pública da periferia de São Paulo, por meio de diferentes manifestações artístico-culturais.