Limites e possibilidades
Entre outras questões, o livro discute práticas centradas na tutela da velhice e institucionalização do idoso versus práticas de atenção para idosos que vivem na comunidade, debate que vem se ampliando em nosso mundo, incluindo assim espaços de proteção e cuidado, como atenção domiciliar ao idoso dependente, centros de convivência, centros de referência de assistência ao idoso, centros-dia. Além disso, o texto busca refletir sobre essas questões ao examinar possibilidades de cuidados domiciliares oferecidos por profissionais e cuidadores ou realizados pelas próprias pessoas idosas (autocuidado).
Ângela Maria Machado de Lima fez mestrado em medicina (Medicina Preventiva) pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (1996) e doutorado em ciências (Medicina Preventiva) pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (2003). É médica sanitarista e professora doutora da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (EACH/USP). Tem experiência assistencial, gerencial e investigações na área de saúde coletiva, com ênfase em gerontologia, pesquisando principalmente os seguintes temas: saúde e envelhecimento; necessidades de saúde; idosos de baixa renda; envelhecimento e autocuidado; sistemas de informação em atenção primária.
Carine Teles Sangaleti fez licenciatura e bacharelado em enfermagem na UFSCar (1999), mestrado no Instituto de Ciências Biomédicas da USP e atuou como enfermeira e coordenadora de equipe no Centro de Saúde Escola do Butantã da Faculdade de Medicina de USP, onde dedicou-se, por seis anos, com maior ênfase à atenção domiciliar para pessoas com dificuldades de acesso ao serviço de saúde e ao atendimento de idosos, tanto nos domicílios quanto na unidade de saúde. No CSE, trabalhou em grande parceria com a médica Ângela Maria no desenvolvimento de ações e projetos na linha de atenção à saúde do idoso. Atualmente é docente da Universidade Estadual do Centro-Oeste no Paraná.
Resultado de uma pesquisa que pretendia obter subsídios para a formação e orientação de pessoal envolvido na assistência aos pacientes soropositivos, o livro foi escrito a partir de uma série de entrevistas com profissionais da saúde de diferentes categorias. A pesquisa respeitou a diversidade de situações em três espaços distintos na estrutura hospitalar: unidades ambulatoriais, de isolamento e cirúrgicas. Assim, a diversidade interna à questão do atendimento de soropositivos não foi negligenciada.
Neste livro as autoras analisam o relacionamento da equipe de enfermagem com o paciente oncológico e seus familiares, em situação de internação hospitalar, relação esta que se dá em uma dimensão social, face a face. Baseadas na fenomenologia de Alfred Schütz, caracterizam este trabalho como um retorno à subjetividade, tido como o último fundamento das formações objetivas de sentido e de classificação de todos os problemas de validade.
Manter-se informado é um dos primeiros passos para ser saudável. Em uma conversa de homens, também aberta às mulheres, este livro articula ideias sobre cuidados com a saude, enfaqtizando os hábitos a serem cultivados e destacando os que devem ser abandonados. Também discute formas de se prevenir violência entre homens e mulhweres e questões de sexualidade, como disfunção erétil, ejaculação precoce, prevenção das doenças sexualmente transmissíveis, homossexualidade e infertilidade.
A Revolução no México e suas figuras exponenciais, como Emiliano Zapata, têm destaque no imaginário popular. Sua longevidade e a popularidade de seus ideais expõem circunstâncias históricas distintivas que definem a trajetória do país desde finais do século XIX. Mas a pujança dos anseios igualitários que se entrelaçavam com esses movimentos transcende fronteiras e ainda hoje inspira o mundo. Tão viva quanto a memória revolucionária mexicana é o reconhecimento de sua relevância e complexidade e a intensa disputa interpretativa que enseja.
Ao privilegiar as relações humanas dos envolvidos no processo de doação de órgãos, a autora enfoca as enfermeiras que atuam em Unidades de Terapia Intensiva (UTI), os doadores de órgãos, pacientes com morte encefálica mantidos em vida artificial por meio de aparelhos, e suas famílias. Composto de três estudos, o livro enfoca a doação de órgãos e, principalmente, o relacionamento de profissionais da área de saúde com a família do doador, que se considera relegada a segundo plano após cumprir os aspectos formais, e reclama de um maior acompanhamento emocional.