George Berkeley é considerado um dos principais filósofos do início do período moderno. Confrontando as doutrinas filosóficas de seus predecessores, especialmente Descartes, Malebranche, Locke, Newton e Hobbes que, em sua opinião, incentivavam o ceticismo, o ateísmo e a irreligião, Berkeley defendeu o idealismo, doutrina segundo a qual a realidade consiste apenas de mentes e suas ideias. O Tratado sobre os princípios do conhecimento humano, presente na obra, é uma de suas obras mais estudadas e apresenta uma brilhante defesa do imaterialismo.
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História natural da religião é uma profunda reflexão sobre os princípios que dão origem à crença original e como o contexto histórico, cultural e social influencia e é influenciado pelas disposições morais e filosóficas do ser humano. O percurso de Hume leva ao entendimento de que "o bem e o mal se misturam e se confundem universalmente, assim como a felicidade e a miséria, a sabedoria e a loucura, a virtude e o vício". Por esse ângulo, a religião estaria associada a princípios sublimes, ao mesmo tempo que dá ensejo a práticas as mais vis. Uma conclusão audaz para a sua época e dramaticamente corroborada pelo cenário contemporâneo.
Em um momento em que o interesse pelo pensamento liberal está de volta, um retorno aos princípios é particularmente bem--vindo. Princípios entendidos aqui não apenas como início – e a obra de Adam Smith é, indiscutivelmente, um dos pontos inaugurais do liberalismo econômico –, mas, especialmente, como elementos de base, fundamentos: é a própria filosofia de Smith que o leitor tem em mãos. Qual a fonte de nossos conhecimentos? Como se organiza a experiência? Quais as relações entre linguagem, pensamento e sensação? O que é ciência? Para que ela serve? Eis algumas das questões que os ensaios aqui reunidos buscam responder, com raro rigor, originalidade marcante e brilho característico.
Esta edição bilíngue dos hinos homéricos destina-se a todos aqueles que se interessam por Mitologia, Religião, Língua, Literatura da Grécia Antiga e Antropologia. Todos os esforços foram envidados para que tanto a tradução dos hinos quanto os estudos sobre as divindades gregas homenageadas ficassem também ao alcance do leitor culto, de amplos interesses humanísticos, que já sabe (ou pelo menos desconfia) que a mitologia grega é muito mais que uma simples coleção de antigas lendas sobre deuses e heróis da Grécia Antiga.
Esta obra de matemática, a primeira da área que nos chegou na sua inteireza da antiguidade clássica, é composta por 13 livros em que, além de definições, postulados e noções comuns/axiomas, demonstram-se 465 proposições, em forte sequência lógica, referentes à geometria euclidiana, a da régua e compasso, e à aritmética, isto é, à teoria dos números. Esta é a primeira tradução completa para o português feita a partir do texto grego.
A linguagem musical, por ser intangível, é possivelmente a que mais se aproxima da filosofia. Neste livro, tal proximidade é destacada pelos paralelos entre o conceito de mousiké de Pitágoras – que entende a música como um diálogo entre linguagens e não apenas a mera execução de uma partitura – e os conceitos e a prática musical de compositores contemporâneos, como Alexander Scriabin e John Cage.