Dois séculos de livros brasileiros
Este volume reúne vários ensaios sobre o percurso da produção editorial brasileira, durante seus dois séculos de história. Constrói-se assim um retrato multifacetado que expõe as peculiaridades da origem, os desafios do transcurso e o panorama que se descortina para esse elemento essencial da vida cultural do país.
Aníbal Francisco Alves Bragança nasceu em Portugal, mas desenvolveu sua carreira e conquistou prestígio acadêmico no Brasil. Em 1975, se graduou como Bacharel em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e, posteriormente, concluiu seu mestrado (1995) e doutorado (2001) em Ciências da Comunicação pela Universidade de São Paulo. O autor recebeu honrarias e reconhecimento pelo seu trabalho, como a Medalha José Cândido de Carvalho e a Medalha Professor Felisberto de Carvalho, concedidos pela Câmara Municipal de Niterói; a Comenda de Honra ao Mérito, concedida pela Presidência da República Portuguesa; e o título Intelectual do Ano 2007-2008, concedido pelo Grupo Mônaco de Cultura, de Niterói.Atualmente, é Professor Associado 2 da Universidade Federal Fluminense (UFF), como docente do Departamento de Estudos Culturais e Mídia e do Programa de Pós-Graduação em Comunicação, do Instituto de Arte e Comunicação Social (IACS), e realiza pesquisas nas áreas de Comunicação e Cultura, com ênfase em Cultura Letrada e História da Comunicação.
Márcia Abreu é licenciada em Letras pela Universidade Estadual de Campinas (1984) e fez doutorado direto em Teoria e História Literária na mesma Universidade (1993). Fez pós-doutorado em História Cultural na Ecole des Hautes Études en Sciences Sociales, Paris (1996-1997) e Livre-docência em Literatura Brasileira pelo Instituto de Estudos da Linguagem da UNICAMP (2002). Atualmente, coordena o projeto temático FAPESP “A circulação transatlântica dos impressos – a globalização da cultura no século XIX”.É professora do Departamento de Teoria Literária do IEL-Unicamp e coordenadora da área de Letras da Fapesp. Coordena, com Jean-Yves Mollier (UVSQ-França), o projeto de cooperação internacional "A circulação transatlântica dos impressos – a globalização da cultura no século XIX". Foi coordenadora do projeto "Práticas e leituras libertinas no mundo luso-brasileiro" (com Luiz Carlos Villalta – UFMG), coordenadora do Projeto Temático FAPESP "Caminhos do Romance no Brasil: séculos XVIII e XIX" (www.caminhosdoromance.iel.unicamp.br) e pesquisadora do Projeto Memória de Leitura (www.unicamp.br/iel/memoria). Atualmente, coordena o projeto temático FAPESP "A circulação transatlântica dos impressos – a globalização da cultura no século XIX".
Ao ensejo do ano da França no Brasil, este livro reúne artigos que analisam a presença de imigrantes franceses em território brasileiro. Ao trabalhar extensivamente questões relativas às modalidades de instalação, inserção profissional e social, torna-se elemento precioso e inédito no campo de pesquisa da emigração/imigração francesa no Brasil nos séculos XIX e XX.
Este livro trata de uma das mais importantes publicações brasileiras do início do século, de sua origem em 1916 até o fim de sua fase principal em 1925. A autora analisa A Revista do Brasil não apenas como fato editorial, mas como veículo de divulgação das propostas da intelectualidade no período, cuja influência foi decisiva na determinação dos rumos da construção nacional.
O livro aborda a trajetória das publicações periódicas brasileiras: o surgimento dos primeiros jornais e revistas, as transformações no processo dfe produção dos impressos e em sua estrutura interna, a distribuição e a natureza das matérias e dos recursos imagéticos disponíveis, a profissionalização e a especialização do jornalista, a segmentação dos periódicos, sua atuação política e social em momentos decisivos da história do país, os interesses de que se fez (e se faz) porta-voz, os desafios impostos pela mundialização e as novas tecnologias.
Livro que assinala o papel desempenhado pela Igreja católica na formação do pensamento conservador do Brasil. Privilegiando as primeiras décadas do século XX, Romualdo Dias esclarece o papel da Igreja na implementação e legitimação de políticas autoritárias que se observam a partir desse período, apresentando, ainda, a análise do esforço empreendido pela hierarquia católica na formação de uma elite dirigente nacional.
O conjunto de textos reunidos nesta obra possibilita a compreensão de como vem se desenvolvendo a história da alfabetização no Brasil e como se vem constituindo o campo correspondente de conhecimento. Essa história e esse campo de conhecimento, de acordo com os autores, estão centrados em um conceito brasileiro de alfabetização, entendido como processo de ensino e aprendizagem iniciais da leitura e da escrita, que envolve diferentes facetas.