A ideia de contestação e rebeldia tem sido comumente associada à juventude como oposição às normas sociais estabelecidas. Neste livro, investiga-se o sentido da rebeldia face ao projeto educacional por meio de narrativas e enredos produzidos com base em relatos de adolescentes. A autora encontra a rebeldia como elemento essencial e fundamental à conduta obediente. Ao lado disso, desvela que os arranjos entre rebeldia e obediência, sempre singulares em cada pessoa, referem-se ao processo de construção da identidade ou da representação que o sujeito tem de si. A rebeldia é, portanto, elemento integrante da construção do que se pode chamar de obediência.
Maria Lúcia de Oliveira é especialista em Psicologia Clínica, com qualificação atribuída pelo Conselho Regional de Psicologia. Atualmente é coordenadora do grupo de pesquisa "Psicanálise e Educação" junto ao CNPQ e membro do CETEC – Centro de Estudos da Teoria dos Campos – SP.
A universidade reformanda apresenta uma análise histórico-sociológica do ensino superior dos primeiros anos da ditadura militar, revelando aspectos inéditos das mudanças efetuadas na época. Com outros dois volumes – A universidade temporã e A universidade crítica – a Universidade reformanda integra uma trilogia que dá conta da história da universidade brasileira dos primórdios ao período da ditadura militar.
O Instituto Arte na Escola, retrata neste livro um pouco do trabalho e da experiência de alguns professores e professoras que receberam o Prêmio Arte na Escola Cidadã. Prêmio instituído com o objetivo de conhecer e valorizar o esforço individual do professor de arte.
Prêmio Nobel de Medicina e Fisiologia em 1973, Konrad Lorenz é um dos fundadores da etologia, ciência das relações comparadas entre comportamento animal e humano. Este livro é concebido como uma introdução geral a essa ciência. Nele é encontrada uma exposição detalhada de suas questões principais, seu campo de atuação, seus objetivos e seus métodos, além de sugestões e perspectivas para futuras investigações.
Este livro nos oferece um amplo painel das instituições e dos grandes problemas dos séculos XII, XIII e XIV, decisivos para toda a cultura moderna. Neste quadro, as universidades mostram-se particularmente sensíveis e estratégicas, sobretudo quando tomadas em sua diferenciação e relacionadas com os acontecimentos cruciais e os suportes do poder político da época. A obra de Verger abre um caminho que permite ao leitor retornar à fonte constitutiva e originária das universidades modernas.
Atualizado recorte da historia da educação, esta obra traça um quiadro peculiar, ao investigar uma historia imediata produzida pelos efêmeros produtos da lógica do marketing e pelas disputas no campo jornalístico.