Princípios e reflexões sobre a revolução noética no século XXI
A revolução noética marca o fim da visão moderna e antropocêntrica do mundo e impõe uma mudança radical de olhar, em que o espírito, a inteligência e o conhecimento suplantam o econômico e o político. O homem não é mais o centro do mundo; ele está a serviço de sua evolução, e as mudanças prioritárias vão da remodelação dos sistemas de ensino à completa reorientação da pesquisa, passando pelo desenvolvimento das infraestruturas de conectividade informacional, pela criação da alocação universal, pela extinção real das fronteiras, pela passagem do valor de troca para o valor de uso, pela gestão holística da saúde, pela caça aos desvios consumistas etc. A missão profunda do homem é fazer essa revolução. O desafio é imenso, já que a vida seguirá seu caminho com ou sem o homem. Este livro é uma potente ferramenta de leitura do mundo e do sentido de nossa existência. Nosso universo está mudando de modo irreversível. Este é um convite para olhá-lo de frente, porque uma humanidade nova está aí, em germe.
Marc Halévy van Keymeulen, doutor em Ciências Aplicadas, aluno de Ilya Prigogine (Prêmio Nobel, 1977), promove, há vinte anos, intervenções gerenciais em empresas em situações complexas. Desde o início da década de 1990, dedica-se à prospectiva (desenho de cenários possíveis/desejáveis com base na análise do atual). Sua convicção: o mundo caminha firmemente de uma economia industrial (fabricação e troca de objetos materiais) para uma economia do conhecimento (criação e proliferação de ideias imateriais).
Esta obra apresenta uma crítica radical das teorias e modelos computacionais da mente e do sistema cognitivo em geral, tal como sugerida pela moderna ciência cognitiva. Para os autores, as abordagens cognitivistas dos estados e processos mentais faz que o projeto filosófico e psicológico desenvolvido por esta área seja fundado sobre falsos pressupostos teóricos.
O público não especializado encontra aqui as principais linhas contemporâneas de pesquisa da Epistemologia e da Filosofia da Ciência. Granger fala da diferença entre conhecimento científico e saber técnico, demonstra como a diversidade de métodos pode conviver com a unidade de perspectiva e dá uma versão não relativista da evolução das verdades científicas.
Num texto fadado a abalar expectativas e preconceitos ocidentais, o autor identifica os núcleos do pensamento árabe: suas aparentes contradições e especificidades, sua concepção peculiar de razão e sua característica dimensão mística. A relevância do Islã, seja por sua contribuição histórica à cultura universal, seja pela presença marcante no cenário internacional contemporâneo, torna este livro leitura apaixonante para todos aqueles interessados na formação e constituição do mundo atual.
Roland Omnès procura identificar, neste livro, novas bases para uma reflexão sobre a ciência, que se apresentem sólidas e fecundas. Perfaz um longo percurso pela História da Ciência e indica os princípios a que a ciência chegou hoje, permitindo-nos restaurar o senso comum e ao mesmo tempo estabelecer seus limites e os limites de alguns princípios de Filosofia que dele decorrem.
Esta é a tão esperada terceira edição da excepcional coletânea de ensaios de Chomsky sobre a linguagem e a mente. Os primeiros seis capítulos, publicados originalmente na década de 1960, significaram uma contribuição revolucionária para a teoria linguística. Esta nova edição complementa-os com um capítulo adicional e um novo prefácio, trazendo para o século XXI a influente abordagem de Chomsky.