Formação continuada de educadores e a profissionalização das pessoas com deficiência visual
Com o propósito de fornecer direcionamentos para a educação profissionalizante de deficientes visuais, este livro apresenta métodos que ajudam educadores a desenvolver sua prática docente junto a esses indivíduos. Klaus Schlünzen Junior e Renata Benisterro Hernandes realizam um importante trabalho com contribuições para a inclusão social, buscando criar meios que beneficiem a profissionalização das pessoas com deficiência visual, de modo a fazê-las alcançar suas habilidades potenciais. Para chegar a este objetivo, os autores traçam a história da educação profissional, explorando as principais dificuldades para a inserção de tais indivíduos no mundo do trabalho, defendendo a necessidade de professores preparados e cientes deste desafio. Este é o resultado de uma pesquisa profunda, desenvolvida em uma linguagem de fácil acesso, mas que nunca perde o rigor teórico.
Klaus Schlünzen Junior doutorou-se em Engenharia Elétrica pela Unicamp. Foi professor visitante na Toyota Motor Company, Japão, e na Volkswagen, Alemanha, recebendo, nessa ocasião, o prêmio jovem pesquisador pelo tema "O futuro do trabalho". Atualmente é professor do Programa de Pós-Graduação em Educação da Unesp, câmpus de Presidente Prudente (SP), e coordenador do Núcleo de Educação Corporativa – NEC/Unesp.
Mestre em Educação e especialista em Tecnologia da Informação pela Unesp, no campus de Presidente Prudente. É também bacharel em Ciência da Computação pela Universidade Oeste Paulista. Soma quinze anos de experiência na área de Educação, com ênfase no ensino profissionalizante.
Neste livro, Pedro Ming Azevedo apresenta um quadro geral das síndromes dolorosas crônicas, especialmente a fibromialgia. Na primeira parte – Fisiopatologia –, o autor introduz a história das síndromes de sensibilidade, diagnóstico da dor sistêmica, os subgrupos da fibromialgia, as bases genéticas e psicológicas desse tipo de sofrimento físico. Na segunda parte – Tratamento –, o autor apresenta os tratos medicamentosos, os cuidados e as atividades preventivas para as doenças da dor. Nos apêndices, o livro oferece testes e questionários de avaliação para o paciente fibromiálgico.
Em um momento histórico no qual o analfabetismo apresenta-se como intolerável, a questão metodológica da alfabetização aparece como central. Tendo em vista tal realidade, José Morais analisa vários aspectos da chamada arte de ler. Partindo das estruturas mentais envolvidas na leitura, da relação entre linguagem falada e linguagem escrita, Morais centra-se nos mecanismos de aprendizagem e nos distúrbios que podem ocorrer nesse processo. Mediante essa estratégia, ele pode desenvolver o estudo dos diferentes métodos, a fim de apresentar as possibilidades terapêuticas que se oferecem hoje aos que não dominam as práticas de leitura.
Nenhum outro assunto obteve tanta projeção nos meios de comunicação, sejam eles leigos ou especializados, nos últimos anos como o Projeto Genoma Humano (PGH). É esse projeto de pesquisa biológica que se encontra no centro de gravidade deste livro, que busca analisar o motivo e a forma pela qual as tecnologias da vida desencadearam tanta comoção. A tese central do autor é que tal comoção só se explica pela mobilização retórica e política, nas interfaces com a esfera pública leiga, de um determinismo genético crescentemente irreconciliável com os resultados empíricos obtidos no curso da própria pesquisa genômica.
Esta obra faz uma crítica à execução da medida socioeducativa em meio aberto liberdade assistida, prevista no Estatuto da Criança e do Adolescente. Segundo argumentação teórica, lastreada em pesquisa empírica nos processos de ato infracional, "a intervenção judicial não garante o acesso dos adolescente à plena cidadania, uma vez que não visa à superação da exclusão social e das condições precárias de cidadania - o que, de acordo com o documento legal, deveria ser a finalidade da medida". Trata-se de processo de normalização em que a intervenção estatal se resume à vigilância dos indivíduos e das famílias, até que o adolescente seja reinserido nos aparelhos disciplinares da escola, da empresa e da família normalizada. "Se isso não correr, o resultado da medida acaba por ser o registro da história de vida do delinquente juvenil, à disposição dos aparelhos de repressão criminal."
Dentre o conjunto de edições do Festival de Inverno de Campos de Jordão, tradicionalmente dedicado à música erudita e à formação de jovens concertistas, a edição de 1983 destacou-se como “dissonância” e particularizou-se por ter sido dedicada a professores de Educação Artística da rede pública de ensino do estado de São Paulo. Em quarenta anos de vida dos festivais, sua décima quarta versão – organizada por Cláudia Toni, Ana Mae Barbosa e Gláucia Amaral – foi singular pela concepção, pela programação e pela relação com o entorno político e educacional de sua época. Por meio do programa do festival, dos discursos de professores nele proferidos, de textos de jornais, cartas e relatos e de imagens, Rita Bredariolli dedica-se à análise dessa edição do festival e faz uma avaliação da importância do programa pedagógico e da concepção de ensino de arte enunciados no XIV Festival de Inverno de Campos de Jordão.