Política e violência nas periferias de São Paulo
Fronteiras de tensão apresenta uma nova perspectiva sobre as periferias da cidade de São Paulo, discutindo os paradoxos e mitos que as circundam. Um trabalho de fôlego, que explicita a dedicação e o compromisso de um autor/pesquisador constantemente implicado nas sensações, atitudes, observações e análises voltadas às periferias urbanas, com especial atenção ao mundo do crime e à política.
Gabriel de Santis Feltran é doutor em Ciências Sociais pela Unicamp, com doutorado-sanduíche na École des Hautes Études en Sciences Sociales. É professor do Departamento de Sociologia da UFSCar, pesquisador do Centro de Estudos de Metrópole, no qual foi bolsista de pós-doutorado, do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap) e coordenador do NaMargem – Núcleo de Pesquisas Urbanas. No CEM, dirige uma equipe de pesquisa que dá continuidade a seu trabalho etnográfico sobre política e violência nas periferias urbanas, a qual recebe o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), no âmbito do Programa de Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepid); e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), no âmbito do Programa dos Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCT).
Geopolitica sul-americana, interesses do grande capital, modelos de urbanização das novas cidades do interior. O que impulsiona a implantação de uma estrada de ferro e o que é acarretado por ela? Este livro surpreendente expõe a multiplicidade de elementos que acompanham a saga de ocupação do Oeste paulista: capítulos importantes sobre a história da formação do Brasil contemporâneo.
Este trabalho a respeito de punks conta com elementos de antropologia, história, sociologia, psicologia, geografia, filosofia e com estudos de identidade cultural. Resultado do contato e do envolvimento do autor com o grupo pesquisado numa convivência por sete meses, explora conteúdos geográficos existentes na memória e no imaginário social de jovens brasileiros engajados em movimentos culturais. Uma contribuição da geografia para o estudo dos punks que também reforça o debate dos novos rumos da geografia brasileira, na perspectiva dos sujeitos sociais.
A relação dinâmica entre os homens e as suas roupas, dissecada sob um enfoque sociológico e artístico, é o tema deste livro. Todo um jogo de valores, de identidades e de metáforas sociais, políticas e éticas é analisado com base no uso da roupa preta pelos homens ao longo dos séculos. Abordagens do uso do preto na Espanha, durante o reinado de Felipe II (1556-1598), na época de Shakespeare e na obra de Charles Dickens, as casas sombrias na Inglaterra, as vestimentas masculinas e femininas e o uso do preto no mundo contemporâneo. Utilizada inicialmente no Ocidente como símbolo de luto, a roupa preta vem ganhando, ao longo do tempo, uma proximidade cada vez maior com o poder.
Nesta obra organizada por Peter Christian Hackspacher, estão reunidos especialistas para analisar, de modo geral e sucinto, alguns importantes assuntos relacionados à Geologia estrutural, à Geomorfologia e à Estratigrafia: os conceitos de calor e de transporte na crosta terrestre; a aplicação de modelos numéricos termais na Geomorfologia; a evolução do relevo a partir da relação entre tectônica e sedimentação; os fatores exógenos de elaboração do relevo; a evolução do relevo a partir de escarpas e as antigas superfícies geomórficas; os métodos termocronológicos. Um livro original, que trata o tema de modo o mais próximo possível da realidade nacional e demonstra como a evolução do relevo implica diretamente uma diversidade de consequências quanto à forma e ao uso da terra. Uma importante contribuição para o meio acadêmico e científico sobre a dinâmica do relevo.
O tempo livre é visto hoje como elemento indispensável na busca de melhor qualidade de vida. Isso nos permite afirmar que as atividades que o preenchem e as formas de desfrutá-lo constituem via de acesso privilegiada para a compreensão e dinâmica cultural e dos valores sociais contemporâneos. Valendo-se dessa percepção, Magnani desenvolveu uma das primeiras pesquisas etnográficas realizadas no Brasil sobre as modalidades de entretenimento e suas relações com a rede de lazer.