Séculos XIX e XX
Partindo da experiência francesa, num contexto de fim da dominação do modelo dos Annales e afirmação de concepções que revalorizavam o lugar das identidades e dos atores sociais, o livro As correntes históricas na França traz um itinerário que se inicia com a Revolução Francesa e segue até a atualidade, resgatando diferentes momentos e orientações historiográficas. A obra traz um rico elenco de questões e oferece ao leitor um interessante roteiro para a compreensão dos principais debates e desafios que se colocam para o lugar do historiador e a função social da história. Além da sugestiva seleção dos temas propostos, o leitor poderá encontrar um guia seguro para acompanhar a bibliografia atualizada das principais obras de debate historiográfico e teórico publicadas nas últimas décadas.
Christian Delacroix é professor de história contemporânea na Universidade de Marne-La-Vallée. Publicou, em coautoria com Michelle Zancarini, o livro La France du temps présent (Éditions Belin, 2010).
François Dosse é professor de História no Instituto Universitário de Formação de Professores de Créteil e no Instituto de Estudos Político de Paris. Pesquisador associado do Instituto de História do Tempo Presente e do Laboratório de História Cultural da Universidade Saint-Quentin, em Yvelines, e coeditor da revista Espaces Temps.
Patrick Garcia é professor de história na Universidade de Cergy-Pontoise e pesquisador associado ao Instituto do Tempo Presente. Publicou Le bicentenerie de la Révolution française: pratiques sociales d'une commemoration (CNRS-Editions, 2000) e em coautoria com Jean Leduc, L'enseignement de l'historie en France de l'ancien régime à nos jours (Armand Colin, 2003).
Esta obra apresenta uma crítica radical das teorias e modelos computacionais da mente e do sistema cognitivo em geral, tal como sugerida pela moderna ciência cognitiva. Para os autores, as abordagens cognitivistas dos estados e processos mentais faz que o projeto filosófico e psicológico desenvolvido por esta área seja fundado sobre falsos pressupostos teóricos.
O público não especializado encontra aqui as principais linhas contemporâneas de pesquisa da Epistemologia e da Filosofia da Ciência. Granger fala da diferença entre conhecimento científico e saber técnico, demonstra como a diversidade de métodos pode conviver com a unidade de perspectiva e dá uma versão não relativista da evolução das verdades científicas.
Num texto fadado a abalar expectativas e preconceitos ocidentais, o autor identifica os núcleos do pensamento árabe: suas aparentes contradições e especificidades, sua concepção peculiar de razão e sua característica dimensão mística. A relevância do Islã, seja por sua contribuição histórica à cultura universal, seja pela presença marcante no cenário internacional contemporâneo, torna este livro leitura apaixonante para todos aqueles interessados na formação e constituição do mundo atual.
Roland Omnès procura identificar, neste livro, novas bases para uma reflexão sobre a ciência, que se apresentem sólidas e fecundas. Perfaz um longo percurso pela História da Ciência e indica os princípios a que a ciência chegou hoje, permitindo-nos restaurar o senso comum e ao mesmo tempo estabelecer seus limites e os limites de alguns princípios de Filosofia que dele decorrem.
Esta é a tão esperada terceira edição da excepcional coletânea de ensaios de Chomsky sobre a linguagem e a mente. Os primeiros seis capítulos, publicados originalmente na década de 1960, significaram uma contribuição revolucionária para a teoria linguística. Esta nova edição complementa-os com um capítulo adicional e um novo prefácio, trazendo para o século XXI a influente abordagem de Chomsky.