Neste conciso e polêmico livro, Harry Brighouse se propõe a discutir uma questão que aflige pais, educadores e formuladores de políticas públicas: qual deve ser a missão da escola? Sem hesitar, o autor assevera um ponto de vista bem definido e questiona tanto a ideia de que a instituição de ensino deve preparar futuros profissionais para o mercado, quanto o pressuposto de que os professores precisam reafirmar os valores culturais de origem dos estudantes.
Harry Brighouse é professor de Filosofia da Universidade de Wisconsin-Madison e autor de Social Choice and Social Justice (2003).
Primeiro título da série Estudos Camponeses e Mudança Agrária, este trabalho de Henry Bernstein oferece uma visão geral do atual cenário rural no mundo. Mais do que isso, o autor promove uma profunda análise das transformações que essas regiões enfrentaram ao longo da história, por meio de uma escrita dinâmica e de fácil entendimento.
Dentre os vários assuntos discutidos neste livro, estão os medos na infância, a importância das brincadeiras, as formas de se lidar com o egoísmo infantil, o papel da escola maternal e a relevância da educação sexual. Russell aborda esses e outros aspectos que ainda frequentam a agenda dos debates pedagógicos – como a questão dos castigos físicos, por exemplo – de maneira bastante inovadora para a época e extremamente influente para experimentos educacionais posteriores.
Este livro debruça-se sobre a feminização da profissão de professora, buscando compreender como as pioneiras da profissão (São Paulo – fins do século XIX até a década de 1930) desafiaram as estruturas de desigualdade social e conquistaram um espaço de trabalho que se constitui espaço essencialmente feminino, cruzando definitivamente seus destinos com a Educação.
O tema da avaliação é tratado pelas autoras com base em uma dupla perspectiva: a do conjunto de significações individuais dos processos de classificações e exames aos quais os sujeitos são submetidos no decorrer da vida e no domínio das experiências cotidianas, vinculadas ou não à escola, e ao conjunto de significações sociais dos processos que buscam classificar, hierarquizar, verificar e calcular perdas e ganhos, aquisições e desempenhos, investimentos e retornos.
Em um momento histórico no qual o analfabetismo apresenta-se como intolerável, a questão metodológica da alfabetização aparece como central. Tendo em vista tal realidade, José Morais analisa vários aspectos da chamada arte de ler. Partindo das estruturas mentais envolvidas na leitura, da relação entre linguagem falada e linguagem escrita, Morais centra-se nos mecanismos de aprendizagem e nos distúrbios que podem ocorrer nesse processo. Mediante essa estratégia, ele pode desenvolver o estudo dos diferentes métodos, a fim de apresentar as possibilidades terapêuticas que se oferecem hoje aos que não dominam as práticas de leitura.