Fundamentos da arquitetura teatral em São Paulo
Como os teatros foram construídos para abrigar as mais diversas atividades culturais? Esta é uma das questões centrais deste livro de Paulo Roberto Masseran, que procura evidenciar como a produção artística exige a criação de novos espaços para sua consolidação como meio de expressão social. Para alcançar uma resposta, o autor parte da concepção dos teatros na Antiguidade clássica Greco-romana para explicar como foram estabelecidas tipologias para a arquitetura desses espaços, chegando, enfim, à análise dos teatros paulistas construídos entre o período do Segundo Império e da República Velha. Após cumprir esse percurso histórico, o autor se concentra sobre a análise da arquitetura de três teatros específicos: o Theatro São Domingos de Itu, o Theatro João Caetano de Amparo, e o Theatro Municipal de São Manuel, todos no interior paulista. Por meio da discussão dos elementos que compõem esses espaços, Paulo Roberto Masseran evidencia, afinal, o suporte teórico subjacente a esses edifícios dedicados às artes.
Graduado em Arquitetura e Urbanismo pela Unesp, sendo mestre também em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de São Paulo e doutor em História pela Faculdade de Ciências e Letras de Assis, da Unesp. Atualmente é professor-assistente da Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação da Unesp.
O livro recupera importante parte da história do período colonial paulista. O autor, ao lado do fotógrafo Manoel Nunes da Silva, percorreu diversos caminhos sugeridos pelo escritor Mário de Andrade para registrar e analisar as igrejas e as obras de arte nelas contidas, nas mais diversas regiões do Estado de São Paulo. A obra estabelece os fundamentos para a progressiva valorização da história da arte religiosa paulista e do seu rico patrimônio cultural, que ainda esperam para ter suas histórias contadas com maiores detalhes.
Obra que retrata o Museu Paulista (conhecido como Museu do Ipiranga), a partir de sua construção, em fins do século XIX, como depositário da memória nacional atrelada à paulista, construída por meio da epopeia bandeirante e da vocação desbravadora paulista, desde os tempos coloniais e materializada em objetos, documentos e iconografia, em uma narrativa cuja pertinência das análises e profundidade da pesquisa tornam o livro fundamental para os estudos sobre a disciplina História, conforme definida na ocasião e nas décadas iniciais do século XX. Resgata a figura de Affonso d'Escragnolle Taunay, quem literalmente forjou a vocação histórica do Museu Paulista durante sua atuação como diretor entre 1917 e 1939, dando lógica e ordenamento à coleção de objetos históricos espalhados pelo prédio anteriormente, separando o objetivo inicial de dedicação às ciências naturais e à exposição de exemplares da fauna e da flora brasileiras.
Publicado anonimamente em Veneza em 1720, Il Teatro alla Moda teve um sucesso editorial extraordinário: nunca esteve fora de impressão e recebeu várias edições em diversas línguas, entre as quais alemão e francês. Impresso como um panfleto de 64 páginas, sem nenhum luxo de editoração, era provavelmente vendido nas ruas de Veneza por alguns trocados. A primeira atribuição a Benedetto Marcello se dá em uma carta do libretista Apostolo Zeno.
O influente livro de Carlson é uma exposição das teorias sobre o teatro ocidental, dos gregos aos contemporâneos. Dentro desta estrutura, e sem perder de vista o fundamental objetivo didático, o autor procura dar a palavra, sempre que possível, a cada crítico, dramaturgo ou teórico importante do teatro ocidental. Desta maneira, é montado um excelente roteiro de pesquisa bibliográfica apropriadamente complementado por um comentário relevante e judicioso.
Geopolitica sul-americana, interesses do grande capital, modelos de urbanização das novas cidades do interior. O que impulsiona a implantação de uma estrada de ferro e o que é acarretado por ela? Este livro surpreendente expõe a multiplicidade de elementos que acompanham a saga de ocupação do Oeste paulista: capítulos importantes sobre a história da formação do Brasil contemporâneo.