Um estudo sob o olhar da mitologia e da psicanálise
Este livro tem como objeto de pesquisa os conceitos de feminilidade e maternidade, e o foco de interesse centra-se na discussão e na reflexão das figurações e configurações do feminino e da maternidade no mundo contemporâneo. Com o auxílio dos mitos e da história de Narciso, Édipo e Eros e Psiquê, a autora procura se aprofundar no entendimento de como se dá a relação da mulher com a maternidade e a da figura materna com seu filho. A presente obra apresenta-se no entrecruzamento de várias áreas com as quais a psicanálise faz fronteira, como os estudos de gênero, a psicologia e a sociologia das relações familiares. Além disso, recoloca a questão da psicanálise nos estudos dos mitos e das produções literárias e culturais em geral, fazendo, assim, a ligação psicanálise-cultura, o olhar da apropriação que o sujeito faz dos componentes culturais a sua disposição.
É docente do Departamento de Psicologia Clínica da Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (Unesp), campus de Assis. É doutora e mestre em Psicologia pela mesma instituição. É membro do grupo de pesquisa Figuras e Modos de Subjetivação no Contemporâneo. Tem experiência na área de Psicologia Clínica e Psicanálise. Desenvolve pesquisas com ênfase em Psicanálise e Mitologia e Psicanálise e Psicoterapia, atuando principalmente nos seguintes temas: feminino, maternidade, paternidade, psicanálise e família.
O autor busca refletir sobre a força da lealdade à palavra dada, valor que, para algumas pessoas, determina julgamentos frequentemente contrários aos deveres e a qualquer outro valor moral necessário à existência da sociedade.
A presente edição em português dos 'Estudos sobre a personalidade autoritária', de Theodor W. Adorno, é resultado de uma seleção de textos da obra original de quase mil páginas intitulada 'The Authoritarian Personality', escrita por Adorno, Levinson, Sanford e Frenkel-Brunswik e publicada em 1950 nos Estados Unidos. Os textos que compõem o presente livro debatem como, em plena Segunda Guerra Mundial, o fascismo não era um episódio isolado, mas estava presente de forma latente em amostras da população norte-americana da época. Sua base de argumentação procura expor como o autoritarismo mantém relações profundas com o “clima cultural geral” do modo capitalista de organização socioeconômica – o que preserva a atualidade dessa investigação.
Nesta ode ao processo criativo, David Bohm trata de sua importância para a ciência, a arte e a vida em geral. Ao longo do ensaio ele reflete sobre o que essencialmente incita nossa mente e procura compreender o contraste entre o pensamento mecânico e o pensamento criativo. Bohm, que é físico, também expõe sua preocupação contra sistemas, regimes e fatores que cerceiem a liberdade de imaginar. Ele foi responsável por apresentar uma interpretação alternativa para a teoria quântica, mas foi mal recebido e ignorado por seus colegas físicos. Além disso, o autor também sofreu perseguições nos Estados Unidos durante a Guerra Fria, vítima da histeria anticomunista. Pelas impossibilidades e barreiras criadas em seu país, se exilou e trabalhou no Brasil, na Inglaterra e em Israel. Por essas experiências, o autor acredita na criatividade como um processo não apenas cognitivo, mas passível de interferências sociais e familiares.
A proposta deste livro é produzir uma contra narrativa sobre as relações entre as pessoas, as drogas e as cidades na região latina, e assim ocupar o espaço de embate frente às “monoculturas” do saber e das escalas pautadas por um modelo eurocêntrico íntimo das violências praticadas e reproduzidas historicamente no continente. O texto é um testemunho construído por um compilado de situações que foram experenciadas, sentidas e percebidas pelo autor, e assim interpretadas e conectadas ao texto como análise de pesquisa – um registro científico bastante pessoal.
Giddens volta-se aqui às questões provocadas pela revolução sexual. O objetivo é definir os contornos da nova configuração da subjetividade que acompanha essa mudança radical na esfera da sexualidade, uma subjetividade pós-edípica e pós-patriarcal cuja plasticidade é fundamental para a construção de uma noção ampliada de democracia.