Computabilidade e lógica tornou-se um livro de referência em sua área por apresentar, de maneira acessível, questões complexas do estudo de lógica. Seus capítulos cobrem não apenas os tópicos básicos de um curso intermediário sobre o assunto, como os teoremas de incompletude de Gödel, mas também um amplo leque de tópicos adicionais, como a teoria da computabilidade de Turing e o teorema de Ramsey.
George S. Boolos (1940-1996) nasceu em Nova York e formou-se em Matemática na Universidade Princeton e em Filosofia na Universidade de Oxford. Especializou-se em Lógica matemática, lecionou no Instituto de Tecnologia de Massachussts e escreveu, entre outras obras, The Logic of Provability (1993).
É professor de Filosofia da Universidade Princeton.
Richard C. Jeffrey (1926-2002), natural de Boston, formou-se em Filosofia, com ênfase em epistemologia e teoria da decisão. Escreveu Formal Logic: Its Scope and Limits (2006, 4.ed.).
Filósofo inglês que desenvolveu uma das mais importantes contribuições contemporâneas sobre filosofia moral, o autor propicia, nesta obra, uma excelente oportunidade de verificar como, com clareza e vigor estilístico, apresenta suas sugestões e as relaciona com outras correntes filosóficas. Reunião de ensaios que resultaram de conferências apresentadas nos Estados Unidos, na Inglaterra e na Suécia evidencia como a filosofia moral é o ponto em que os filósofos mais se aproximam de questões cotidianas de moral e política. Apresenta o empreendimento da Filosofia Moral, a Taxonomia das Teorias Éticas (envolvendo Taxonomia, Naturalismo, Intuicionismo, Emotivismo e Racionalismo) e refere-se a Kant.
Ao contrário do que pensam alguns, a lógica é uma ciência apaixonante e viva, fruto de rica história de evolução e transformação. Essa mesma história dinâmica é refletida por este livro, no qual se constrói uma rigorosa e abrangente introdução aos desenvolvimentos recentes e ao conteúdo clássico dessa ciência ilustre.
Dividido em três partes, O caminho desde A estrutura é o mais completo registro disponível dos novos rumos que Thomas Kuhn estava trilhando durante as últimas duas décadas de sua vida. A primeira parte do livro consiste de ensaios tópicos nos quais o autor refina os conceitos fundamentais elaborados em A estrutura. Na segunda parte, Kuhn responde extensivamente às críticas dirigidas a suas contribuições anteriores. A terceira parte do volume é composta pela transcrição de uma notável entrevista autobiográfica concedida por Kuhn em Atenas, em 1995, menos de um ano antes de sua morte.
A relação entre a lógica e a linguagem é um dos principais pontos deste livro. O estudo de termos como validade, conectivos sentenciais, quantificadores, termos singulares, sentenças, enunciados, teorias da verdade, paradoxos, lógica modal e polivalente ocorre de uma maneira que privilegia a pluralidade de interpretações. Dessa maneira, são gerados problemas e perguntas - nem sempre respondidas, mas invariavelmente instigantes - que permitem os professores, estudantes de lógica e, de maneira geral, a todos aqueles interessados na dinâmica da argumentação, ampliar a sua visão do assunto, estimulando o diálogo com outras áreas do conhecimento.
Este volume reúne os mais importantes artigos de Alfred Tarski, que formula claramente o problema que deseja resolver: apresentar uma definição materialmente adequada e formalmente correta da expressão 'sentença verdadeira', o que já constitui uma reformulação bastante particular do problema da verdade, e especifica as condições nas quais tal problema pode receber uma solução, isto é, as noções fundamentais da teoria, como o famoso esquema T, e as especificidades da linguagem formal para a qual é possível tal definição de sentença verdadeira. Após especificar a linguagem do cálculo de classes, o autor apresenta sua definição de sentença verdadeira para essa linguagem formalizada, discute o conceito de sentença verdadeira para linguagens de ordem finita e infinita, com extensos comentários, mas também com demonstrações que requerem conhecimento de lógica clássica.