Nesta obra, Jean Caune explicita os conceitos construídos pelas ciências humanas e sociais a fim de esclarecer as convergências entre cultura e comunicação. A análise proposta parte do princípio de que se trata de fenômenos imbricados, permanentemente em desenvolvimento, ao mesmo tempo agentes e produtos do homem em sociedade. Isso não quer dizer, no entanto, que devamos entendê-los como manifestações que se descaracterizam uma à outra, sem a preservação de especificidades.
Jean Caune é professor emérito da Universidade Stendhal de Grenoble, na França. Pesquisador do Groupe de Recherche sur les Enjeux de la Communication (Gresec), seus trabalhos cobrem o domínio das práticas estéticas relacionadas aos processos de mediação cultural.
Este livro reúne artigos de pesquisadores preocupados com a produção multi e interdisciplinar do conhecimento. Aqui o leitor irá encontrar reflexões sobre a fundamentação do conhecimento e da ação profissional na área da comunicação, estimulando o desenvolvimento de uma consciência mais abrangente no processo de formação acadêmica. Os artigos apresentam novas perspectivas ao saber acumulado sobre o sentido e a importância das Humanidades nos processos comunicacionais midiáticos, por meio de análises do contexto social, histórico e lingüístico que permeiam os fluxos de informação nos diferentes âmbitos da produção e do consumo.
Peter Burke em A arte da conversação oferece uma importante contribuição aos estudos de história social da linguagem, um domínio relativamente novo que vem provocando um vivo debate interdisciplinar. Toma como ponto de partida os trabalhos dos sociolingüistas e procura entender as transformações da língua à luz do estudo da sociedade, tratando a língua como uma parte inseparável da História Social.
O ceticismo, doutrina filosófica clássica e influente, encontra em Sexto Empírico um de seus expoentes máximos. Em Contra os retóricos, documento central para a história dos estudos sobre a retórica, o filósofo debate e critica a pretensão daqueles que se propõem a ensinar essa arte do uso sistematizado da linguagem.
Este perfil biográfico e intelectual de Terry Eagleton, além de acompanhar a trajetória do mais rebelde dos críticos culturais ingleses, ilumina as transformações da teoria cultural, da história das ideias, da sociologia e da própria teoria marxista nos últimos cinquenta anos. Acompanhamos aqui a gênese da visão política deste prolífico e profundo defensor do igualitarismo e compartilhamos de seu olhar aguçado para desafiar e modificar o campo da teoria literária.
O livro aborda a trajetória das publicações periódicas brasileiras: o surgimento dos primeiros jornais e revistas, as transformações no processo dfe produção dos impressos e em sua estrutura interna, a distribuição e a natureza das matérias e dos recursos imagéticos disponíveis, a profissionalização e a especialização do jornalista, a segmentação dos periódicos, sua atuação política e social em momentos decisivos da história do país, os interesses de que se fez (e se faz) porta-voz, os desafios impostos pela mundialização e as novas tecnologias.