Depois de 1945 combina o relato autobiográfico a um sobrevoo sobre a história alemã e a história mundial após a Segunda Guerra Mundial, oferecendo reflexões perspicazes sobre Samuel Beckett e Paul Celan, uma exegese detalhada do pensamento de Martin Heidegger e Jean Paul Sartre e análises insuspeitadas sobre fenômenos culturais que vão de Edith Piaf até o Relatório Kinsey. Essa incursão pessoal e filosófica sobre o século passado lança cores e luzes sobre a análise de nossa identidade atual.
Nascido em 1948, na Alemanha, Hans Ulrich Gumbrecht é professor de literatura na Universidade de Stanford. Entre suas publicações no Brasil destacam-se Modernização dos sentidos (Editora 34, 1998), Em 1926: vivendo no limite do tempo (Record, 1999), Elogio da beleza estética (Companhia da Letras, 2007) e Depois de 1945: latência como origem do presente (Editora Unesp, 2014).
No presente livro, Gumbrecht procura retomar algumas ideias como as dimensões da presença e do tempo presente, suas contradições e complexidades, analisando, a partir dessa perspectiva, os fenômenos culturais e sociais da contemporaneidade.
Dialogando com intelectuais como Reinhart Koselleck e Michel Foucault, Gumbrecht percorre o domínio da filosofia da linguagem para enriquecer suas observações cotidianas à medida que transita entre cenários díspares como a Disneylândia, uma pequena cidade na Louisiana e o centro de Viena, produzindo impressionantes esboços de nossa ampla presença no mundo.
Este livro é o resultado de um conjunto de entrevistas com personalidades reconhecidamente bem-sucedidas. Por meio desses relatos, as ansiedades e mudanças provocadas por essa nova situação são analisadas com o intuito de discutir a noção de sucesso. Dessa forma, Ray Pahl procura abordar um conjunto de questões ligadas à teoria das motivações, à relação cultura política e, de forma geral, à chamada "história da vida privada".
Este estudo traça o retrato do movimento operário de Santos, na virada do século, quando se transformou em importante porto e cidade multirracial e multicultural. Trata-se de uma importante contribuição para o melhor conhecimento da história social e política do período.
Os elos entre a filosofia e a história são o tema deste estudo. A base teórica é o pensamento do historiador Paul Veyne, que reflete sobre a sua prática de um ponto de vista que leva em conta questionamentos de cunho filosófico. A partir daí, são apontadas questões filosóficas que o historiador deve levar em conta em suas pesquisas. Ao longo do livro são definidos e encadeados elementos constitutivos da tarefa narrativa do historiador e da sua construção teórica. Temas que dizem respeito ao objeto da história e à causalidade histórica, assim como relações entre conceito, acontecimento e totalidade histórica, são enfocados, como também as diferentes concepções filosóficas da ligação entre o ato de narrar em si mesmo e o de construir filosoficamente essa narrativa.
Ao investigarem “a morte do autor” e a falência da linguagem, os críticos dão com a arma do crime com as impressões digitais de Derrida (1930 - 2004). Nenhum outro filósofo levantou tanta suspeita ou foi tão desafortunadamente desfigurado. Johnson nos mostra que “desconstrução” não significa “destruição” e que em Derrida se pode conhecer o que há de mais relevante sobre nosso tempo.