Benjamin Cohen busca neste livro reconsiderar o papel que o dinheiro representa no mundo atual, além de oferecer ao leitor, inclusive o leigo, uma nova lente através da qual ele possa enxergar as mudanças “revolucionárias” que a competição transnacional tem gerado no tradicional espaço monetário. Ele se refere à alteração da distribuição dos recursos e do poder em todo o planeta, às tensões e inseguranças cada vez maiores, à ameaça potencial à estabilidade – mas também às oportunidades promissoras de cooperação criadas pela nova geografia do dinheiro.
Benjamin J. Cohen é professor Louis G. Lancaster de Economia Global Internacional na Universidade da Califórnia, em Santa Bárbara. É autor de vasta obra, em que se inclui In Whose Interest? International Banking and American Foreign Policy e Organizing the World’s Money: The Political Economy of International Monetary Relations.
Giddens volta-se aqui às questões provocadas pela revolução sexual. O objetivo é definir os contornos da nova configuração da subjetividade que acompanha essa mudança radical na esfera da sexualidade, uma subjetividade pós-edípica e pós-patriarcal cuja plasticidade é fundamental para a construção de uma noção ampliada de democracia.
O ideal de uma república, "o verdadeiro Peru", fiel a valores igualitários desrespeitados desde a emancipação ante a Coroa espanhola, foi sistematicamente abraçado pelas correntes libertárias peruanas, de Mariátegui e González Prada à atuação do Sendero Luminoso; um país que reconhecesse não apenas a impressionante herança histórica e cultural dos incas, mas que se emancipasse do elitismo crioulo, responsável pela marginalização da esmagadora maioria da população, particularmente de seus segmentos rural e indígena. Praticamente sem hiatos, a luta pela concretização desse sonho atravessa a história peruana, da independência, em 1821, até nossos dias. A Revolução Peruana traça justamente essa trajetória, expondo o que há nela de peculiar e o que a aproxima das tensões e dos dramas presentes em todo o subcontinente.
Segundo as palavras de Salvador Allende: “milhões de pessoas no mundo querem o socialismo, mas não querem ter de enfrentar a tragédia da guerra civil para consegui-lo”. A resposta do próprio Allende e do povo chileno a esse anseio foi consubstanciada pela experiência democrática socialista inaugurada em 1971. Jornada ainda hoje paradigmática na evidenciação dos limites da democracia liberal, os três conturbados anos do governo liderado pela Unidade Popular, levaram à tragédia épica de setembro de 1973 e à subsequente violência e ao obscurantismo da ditadura militar. Esta jornada heroica, mas frustrada, alerta para as dificuldades e complexidades com que se defronta a concretização conjunta dos ideais clássicos da liberdade e da justiça social igualitária.
Bellamy estuda o desenvolvimento do liberalismo, do início do século XIX aos nossos dias. Examina a evolução das idéias liberais na Inglaterra, na França, na Alemanha e na Itália, detendo-se especialmente nas contribuições de Mill, Green, Durkheim, Weber e Pareto. Examina criticamente as idéias de liberais como Hayek, Nozik e Rawls, e indica como um liberalismo renovado é a única alternativa para as sociedades complexas e pluralistas do mundo contemporâneo.
Esta obra trata das contradições e dos conflitos da Nova Direita, seus programas, ideias, valores e práticas. O autor, eurdito pesquisador e especialista em filosofia politica liberal, mostra como a ideologia neoliberal, mesmo em suas versões mais ousadas, não passa da faceta de um projeto racionalista que tenta uniformizar a diversidade humana. Para John Gray, ex-aliado de Margareth Thatcher e de sua cruzada privatizante e "antiestatista", a Nova Direita comete o equívoco de construir mentalmente um destino fixo e certo que nortearia a humanidade a buscar acertar e disciplinar os passos da sociedade em direção de certos objetivos.