Identidade nacional, etnicidade e políticas de imigração
A invenção da brasilidade propõe uma abordagem inovadora na historiografia sobre os estudos imigratórios no Brasil. Utilizando as metodologias da pesquisa histórica e da etnografia antropológica, Jeffrey Lesser recorre ao passado para olhar e entender o presente e a complexidade das questões de identidade no Brasil atual.
Jeffrey Lesser ocupa a Cátedra de Estudos Brasileiros na Universidade Emory, em Atlanta, EUA, e é professor convidado do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo. É autor de muitos livros publicados no Brasil, incluindo três premiados internacionalmente: Uma diáspora descontente: os nipo-brasileiros e os signifcados da militância étnica, 1960-1980 (Paz e Terra, 2008), Negociando a identidade nacional: imigrantes, minorias e a luta pela etnicidade no Brasil (Editora Unesp, 2001) e O Brasil e a questão judaica: imigração, diplomacia e preconceito (Imago Editora, 1995).
Fornecer informações sobre detalhes da evolução humana, demonstrando que ela é uma série complexa de ocorrências explicável por alguns princípios evolucionistas gerais, é o objetivo deste livro, que traz importantes dados sobre a existência de antepassados humanos, como o australopitecos, o Homo erectus e o homem de Neanderthal. Questões filosóficas derivadas das teorias de Charles Darwin e a ecologia que embasa a biologia e a evolução humanas são abordadas. Também há a discussão de intrigantes e desafiadoras perguntas sobre a singularidade humana relacionadas ao nosso comportamento, como a inteligência, a cultura, o comportamento social e a linguagem.
O autor vem preencher uma lacuna que ele próprio classifica de surpreendente: a ausência de estudos sobre o grande número de imigrantes não-europeus no Brasil. Trata-se de buscar as formas pelas quais esses imigrantes tentaram definir seu lugar dentro da identidade nacional brasileira e as relações a essas tentativas. Lesser examina o discurso das elites sobre a etnicidade não-européia no século XIX, as maneiras como os imigrantes sírios e libaneses manipularam esses discursos e, por fim, enfocando a imigração japonesa em massa no século XX, como a etnicidade e a economia de uniram para redefinir o que significava ser brasileiro.
O livro aborda o conceito de cinemateca desde o surgimento das primeiras coleções de filmes até os dias atuais, enfocando o final da década de 1950 e início da de 1960, quando um modelo específico de cinemateca, do qual o grande ideólogo foi Henri Langlois, é colocado em xeque no âmbito da Federação Internacional de Arquivos de Filmes (FIAF). O texto procura compreender ainda as especificidades da experiência brasileira no panorama político e cultural do país, analisando sobretudo o projeto político/pedagógico da instituição para o campo da educação e de políticas culturais no Brasil no período entre 1952 e 1973.
Depois da repercussão de Os sertões, Euclides da Cunha concentrou esforços no desafio de "escrever a Amazônia". Embora inconclusa, devido à morte precoce, essa jornada literária motivou Francisco Foot Hardman a redigir alguns dos vinte ensaios que dão forma e rumo a este A vingança vde Hileia. Mas o livro não se atém apenas ao exame da prosa amazônica de Euclides em suas relações com outros escritores que tentaram representar a região, de Inglês de Sousa a José Eustasio Rivera, de Dalcídio Jurandir a Milton Hatoum. Trabalhando com o conceito de "poética das ruínas", Foot Hardman amplia e diversifica o quadro de análise, seja na critica às visões esquemáticas do Brasil moderno, seja no diálogo com as ciências humanas contemporâneas e com a modernidade literária internacional.
Este livro trata de uma das mais importantes publicações brasileiras do início do século, de sua origem em 1916 até o fim de sua fase principal em 1925. A autora analisa A Revista do Brasil não apenas como fato editorial, mas como veículo de divulgação das propostas da intelectualidade no período, cuja influência foi decisiva na determinação dos rumos da construção nacional.