Perry Anderson se debruça sobre o processo de transformação das sociedades antigas, baseadas em um sistema escravista, em uma sociedade cujo sustentáculo era o modo de produção feudal. O leitor é guiado pela ótica marxista de Anderson ao cerne de questões sociais e políticas originadas no período clássico e que se mantiveram atuantes até o nascimento dos Estados modernos e suas monarquias absolutistas. Em uma argumentação alicerçada no materialismo histórico, o autor lança luz sobre um período da história europeia pouco estudado por essa corrente historiográfica – atenta, mais comumente, ao desenvolvimento do capitalismo.
Perrry Anderson, historiador marxista britânico, professor de História e Sociologia na UCLA e editor da New Left Review, é um dos maiores expoentes da historiografia ocidental. É autor de obras de importância capital, como As origens da pós-modernidade, Considerações sobre o marxismo ocidental e Linhagens do Estado absolutista.
Uma das principais figuras do marxismo contemporâneo, o historiador inglês Perry Anderson, defende aqui a atualidade de pensar a política valendo-se da história. Sua estratégia é reunir ensaios de alguns dos mais conhecidos autores contemporânoes que abordaram tal relação. O resultado é uma coletânea com nomes como Norberto Bobbio Max Weber, Ernest Gellner, Carlo Ginsburg e Fernand Braudel.
“O princípio supremo, tanto na política quanto na vida privada, deveria ser o de promover tudo o que for criativo e, assim, diminuir os impulsos e desejos que giram em torno da posse.” Esta obra constitui potente reflexão sobre os elementos que levam o homem a estados de beligerância e os níveis em que isso poderia ou deveria ser evitado, contribuindo decisivamente para a fama de Russell como crítico social e pacifista.
Dentre os vários assuntos discutidos neste livro, estão os medos na infância, a importância das brincadeiras, as formas de se lidar com o egoísmo infantil, o papel da escola maternal e a relevância da educação sexual. Russell aborda esses e outros aspectos que ainda frequentam a agenda dos debates pedagógicos – como a questão dos castigos físicos, por exemplo – de maneira bastante inovadora para a época e extremamente influente para experimentos educacionais posteriores.
Esta obra traça o desenvolvimento dos Estados absolutistas no início do período moderno a partir de suas raízes no feudalismo europeu, avaliando suas diversas trajetórias. Ao abarcar uma variada gama de exemplos e cenários, Perry Anderson coloca o desenvolvimento dos Estados europeus no cerne das discussões sobre uma história universal, dando novo fôlego ao estudo das monarquias absolutistas e do modo de produção que gestou o sistema capitalista.
Peter Burke debruça-se sobre um tema que, de tempos em tempos, torna-se especialmente candente: a migração humana. A história da humanidade confunde-se com a história das diásporas, catapultadas pela escassez, pela guerra e pela ambição. Afora os grandes movimentos migratórios, o deslocamento individual, ou de células familiares, permanece ativo diuturnamente no planeta. Em resposta, encontramos frequentes tentativas de se lacrar fronteiras, ao passo que, em outros momentos, fomenta-se a recepção. Entretanto, com os corpos humanos, migram as histórias e migram os intelectos; e o foco principal deste livro é justamente o impacto desses movimentos para a história do conhecimento.