Muitos dos problemas clássicos em filosofia são problemas de ontologia, que pode ser entendida, de modo geral, como o estudo daquilo que há, ou da natureza e constituição da realidade. Neste livro, Décio Krause examina alguns tópicos da ontologia do ponto de vista da filosofia analítica, constituindo um valioso ponto de partida para todos os interessados nas relações entre ontologia, lógica e física.
Décio Krause é Professor Titular do Departamento de Filosofia da Universidade Federal de Santa Catarina e aposentado como Professor Titular do Departamento de Matemática da Universidade Federal do Paraná. Doutorado pela USP em 1990, realizou estudos de pós-doutoramento nas universidades de Florença (Itália), Leeds (Inglaterra) e Oxford (Inglaterra). Suas principais áreas de interesse são os fundamentos lógicos e ontológicos da Física Quântica, a Lógica, a Filosofia da Lógica e o estudo da estrutura lógica das teorias científicas, em especial das teorias da Física.
O volume é uma coletânea contendo textos de Rousseau que dizem respeito diretamente à política e à administração pública. No livro, incluem-se as cartas trocadas entre Rousseau e o conde de Buttafoco, aristocrata e militar que foi adversário político do jovem Napoleão; o texto “Projeto de constituição para a Córsega”, que delineia suas ideias para uma constituição e um plano de governo para o país que então era independente; e “Considerações sobre o governo da Polônia e sua reforma projetada”, que discute uma possível nova constituição para a Polônia, aplicando os princípios elaborados por Rousseau em “Do contrato social” a problemas concretos.
Os textos de Condillac reunidos neste volume, a Lógica à frente deles, são todos da fase derradeira de seu pensamento (1775-1780), quando o filósofo elaborou a síntese definitiva do tratamento das questões de que se ocupara desde sua estreia no mundo das letras filosóficas com o Ensaio sobre os conhecimentos humanos (1746), o qual desde o título traz a marca indelével do pensamento de Locke. Mais distantes desse escrito de juventude, entretanto clássico, os tratados da fase última se beneficiam das revisões da doutrina inicial, efetuadas pelo autor no Tratado das sensações (1754), e constituem assim uma excelente via de acesso a seu pensamento. Além da tradução integral da Lógica, o leitor encontrará aqui o Discurso preliminar dos cursos de estudos para a instrução do Príncipe de Parma e o Motivo das lições preliminares, o primeiro livro da Gramática e passagens substanciais do Dicionário de sinônimos e da Língua dos cálculos, este último certamente um dos livros mais desconcertantes surgidos na época das Luzes.
O objetivo deste livro é desenvolver uma alternativa construtiva ao realismo científico, posição que ultimamente foi muito discutida e defendida na filosofia da ciência. Para esse fim apresentarei três teorias, que precisam umas das outras para apoio mútuo. A primeira diz respeito a uma relação da teoria com o mundo, e especialmente o que pode ser chamado seu conteúdo empírico. A segunda é uma teoria da explicação científica, segundo a qual o poder explicativo de uma teoria é um aspecto que de fato vai muito além de seu conteúdo empírico e é radicalmente dependente de contextos. E a terceira é uma explicação da probabilidade tal como ocorre nas teorias da física.
Reúnem-se neste livro vinte entrevistas com grandes nomes da nova cosmologia surgida das recentes teorias do caos e da desordem, que puseram por terra os alicerces de uma ciência tida como pacífica: I. Prigogine, H. Atlan, E. Morin, P. Feyerabend, J.-P. Dupuy, B. d'Espagnat, F. Capra, H. Reeves, A. Jacquard, J.-P. Changeux, J.-M. Lévy-Leblond, J. Attali, H. Dreyfus, E. Feigenbaum, H. Foerster, H. A. Simon, T. Winograd, S. Papert e P. Lévy.
Esta obra faz uma abordagem histórica dos problemas da filosofia da matemática - que sentido de existência têm os objetos da matemática, se existem de fato objetos matemáticos propriamente ditos? Qual é a natureza da verdade matemática? Como é possivel que a matemática tenha algo a dizer sobre o mundo empítico? --, apresentando uma ou muitas respostas mais ou menos satisfatórias aos problemas suscitados pelo conhecimento matemático.