Uma abordagem histórica de um problema psicológico
Este livro toma como ponto de partida a missão de responder a duas perguntas:"você já se deparou com alguma coisa que não conseguiu explicar?" e "por que as pessoas acreditam no paranormal?". Um dos argumentos comuns feitos por aqueles que estudam crenças no paranormal é afirmar que o assunto merece ser estudado porque podemos colocar a primeira pergunta de lado e nos concentrar na segunda. Ou seja: mesmo que os fenômenos não existam, muitas pessoas acreditam em tais coisas; portanto, a segunda pergunta deveria ser o foco de nossa análise. Porém, nota-se que também para a segunda as respostas não vêm sendo conclusivas. É preciso retroceder e considerar: quais são essas crenças que desejamos explicar e por que tentamos explicá-las há tanto tempo? Fazer isso demanda uma perspectiva histórica – e esse é o objetivo deste livro: fornecer uma abordagem histórica de um problema psicológico, examinando os fenômenos nos quais as pessoas acreditam, as crenças que têm sido manifestadas em relação a esses eventos e as tentativas de compreendê-las.
Professor associado da Faculdade de Filosofia, Psicologia e Ciências da Linguagem da Universidade de Edimburgo. É diretor do programa de mestrado em História e Teoria da Psicologia e secretário honorário da Sociedade Britânica de Psicologia (Seção de História e Filosofia da Psicologia). Também é membro permanente da Unidade Koestler de Parapsicologia, da Universidade de Edimburgo, ex-mágico profissional, associado do Inner Magic Circle e ex-presidente do Edinburgh Magic Circle. Publicou diversas obras sobre a história e a psicologia da mágica e dos fenômenos paranormais.
No início do século XIX, consolidou-se uma nova maneira de perceber as questões estéticas em contraposição àquela que lograva mais de dois mil anos de tradição. A partir de então, e de maneira evidente na obra de muitos dos críticos literários atuais, a ênfase analítica se deslocou para a relação entre o artista e a obra. Neste livro clássico, M. H. Abrams conta como ocorreu essa transformação, analisando diversas teorias estéticas a partir de atributos absolutamente essenciais que essas concepções possuíam em comum.
As cartas que Charles Darwin escreveu imediatamente após a publicação de A origem das espécies não são tão conhecidas quanto seu diário escrito durante a viagem do Beagle ou aquelas que ele escreveu durante o longo período entre seu retorno ao lar e a publicação do livro. Entretanto, elas merecem ser conhecidas, pois esclarecem muitas questões fascinantes. Como ele reagiu à sensação causada por seu livro revolucionário? Quais eram suas posições religiosas, a respeito das quais ele evitava com todo o cuidado dar explicações em público? Essas são questões tratadas nas cartas deste volume, que compreendem os anos de 1860 e 1870, uma época em que as teorias de Darwin encontraram suporte em uma série de outras publicações significativas, como Henry Walter Bates, Thomas Henry Huxley e Charles Lyell.
Este O século das revoluções consegue penetrar alguns dos eventos mais dramáticos e empolgantes da História britânica, para explicar o que eles significaram para o povo que os viveu. Uma história revolucionária de um período revolucionário.
Segundo Mary Midgley, “O tema deste livro é a importância crucial do simbolismo em nosso pensamento e a consequente necessidade de levarmos a sério nossa vida imaginativa, mesmo quando estamos lidando com assuntos que nos parecem triviais”. Historicamente postada na linha de frente do combate à deflagração do cientificismo como via quase exclusiva de interpretação não apenas dos fenômenos biológicos, mas também políticos e sociais, Midgley reúne neste livro os pontos centrais de seu pensamento antirreducionista, estabelecendo uma radiografia de nossa sociedade em busca dos mitos que nela estão presentes.
Mente e corpo são dois elementos separados ou que atuam em harmonia? Esta questão é apenas o princípio dos temas tratados por Christopher S. Hill neste livro. Assim, para compreender as ideias exploradas pelo autor, é preciso conhecer os pensamentos fundadores da Filosofia da Mente. Esta corrente estuda os fenômenos, funções e propriedades mentais, a consciência e sua relação com o corpo físico e, em particular, com o cérebro. E o diferencial desta obra de Hill está justamente no modo como ele busca responder perguntas centrais sobre as diversas manifestações da consciência: a consciência como agente, como incentivadora de ações, em sua forma introspectiva etc. Ele desvenda em seu texto essas complexas relações, procurando entender as reações físicas, do corpo, a elementos subjetivos da consciência (dor, amor, desejo, crença). É perceptível que o terreno pisado pelo autor é fértil para muitos desdobramentos e desafiador para aqueles que se dedicam nesta empreitada. Mas é precisamente por tratar com cuidado e dedicação um tema tão repleto de possibilidades que este livro de Christopher S. Hill merece o esforço de seus leitores. Em uma época em que a neurociência aponta avanços para a compreensão do homem e do cérebro, nada mais natural do que também descobrir as conexões feitas no centro do nosso intelecto.