A presente obra divide-se em duas partes: uma metodologia geral e um conjunto de estudos de caso. Tem como objeto a análise de fenômenos que costumamos chamar “sociais” (classes, fábricas, movimentos de luta), mas uma de suas forças é justamente o fato de manter distância do predicado “social”, em benefício de outro, considerado mais fundamental: o predicado “política”.
O sociólogo, antropólogo e cientista político Sylvain Lazarus nasceu em 1943. Professor de Antropologia na universidade Paris VIII - Vincennes, é figura influente na intelectualidade francesa pós-1968. Também escreveu sob o pseudônimo “Paul Sandevince”.
O que é o mito? É história alterada? É história aumentada? Uma mitomania coletiva? Uma alegoria? O que era o mito para os gregos? […] O sentimento da verdade é muito amplo (abrange facilmente o mito), “verdade” quer dizer muitas coisas e pode até abranger a literatura de ficção.
Catulo, Propércio, Tibulo, Ovídio, goliardos da Antiguidade clássica, são recriados nestas páginas através da extraordinária visão de Paul Veyne, que estabelece o vínculo crítico em que o amor e a poesia produzem uma estilização da vida cotidiana e a revestem de brilho e intensidade.
Ler Marx discute os aspectos políticos, filosóficos e econômicos do pensamento de Karl Marx. Ao longo dessa caminhada, os autores revisitam os originais do pensador alemão e destacam a vitalidade de suas ideias neste início de século XXI.
Neste livro, Jacques Rancière propõe uma poética do saber: um estudo do conjunto dos procedimentos literários pelos quais um discurso se subtrai da literatura, dá a si mesmo um status de ciência e significa-o. A poética do saber se interessa pelas regras segundo as quais um saber se escreve e se lê como um discurso específico. Ela procurar definir o modo de verdade ao qual ele se destina.
Desde que existe, o homem prevê, afirma o historiador francês. Apesar de universal, a predição adquire diferentes formas ao longo da história da humanidade, passando por adivinhações, profecias, astrologias, utopias e futurologias. Ela não é neutra ou passiva. Corresponde a uma intenção, um desejo ou um temor. Sua importância não é a exatidão, mas seu papel de terapia social ou individual e o reflexo no presente. Nesse sentido, a revela a mentalidade e a cultura de uma sociedade. Ao fazer sua história, o autor busca contribuir para a história das civilizações, analisando seus desdobramentos na religião e na política.