Este é um livro de histórias reais que a gente escuta cada vez com mais frequência em rodas de amigos e mesmo em conversas com desconhecidos. Relatos que invariavelmente começam com queixas sobre falhas de memória e seguem para o diagnóstico que ninguém quer ouvir: é Alzheimer. É também uma obra com dados técnicos de qualidade, que explica, de forma acessível, essa doença que representa 65% dos cerca de 47,5 milhões de casos de demência no mundo e afeta 13% das pessoas com mais de 65 anos e 45% da população acima de 85 anos. Um livro que oferece informações sobre o diagnóstico, o tratamento e as necessidades do doente. Informa também como estimular a memória dele e preservar a realização de suas atividades básicas. Ao reunir histórias de pacientes, famílias e cuidadores, este trabalho do geriatra e professor Alessandro Ferrari Jacinto e da jornalista Marisa Folgato (filha de mãe doente de Alzheimer) extrapola as informações médicas e a resignação diante de uma doença que ainda não tem cura. Essas pessoas que enfrentam o Alzheimer com coragem dividem com o leitor sua luta para que o paciente se sinta bem e compartilham saídas que encontraram para facilitar-lhes o dia a dia: dicas de higiene, alimentação e decoração para tornar o ambiente seguro; sugestões de divisão de tarefas e responsabilidades para quem cuida do doente; orientações sobre aspectos legais e internação ou não do paciente. Um livro para entender a doença e ajudar a cuidar da pessoa com Alzheimer.
Alessandro Ferrari Jacinto faz parte da disciplina de Geriatria do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina de Botucatu (FMB), da Universidade Estadual Paulista (Unesp). Graduado em Medicina pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. Fez residência médica em Geriatria e Gerontologia na Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, doutorado no Departamento de Neurologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) e pós-doutorado no Departamento de Psiquiatria da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). É professor do Programa de Pós-Graduação “Fisiopatologia em Clínica Médica” na FMB-Unesp, com linha de pesquisa em demências. Tem título de especialista em Geriatria pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG).
Marisa Folgato é jornalista e cuidou durante oito anos da mãe, Antonieta, que teve Alzheimer. Com 33 anos de experiência profissional, trabalhou vinte anos como repórter no jornal O Estado S. Paulo e editou o caderno do Curso Intensivo de Jornalismo do mesmo periódico. Atuou como repórter freelancer no Jornal da Tarde, Veja SP, IstoÉ 2016, Diário do Comércio e Viver Bem . Participou da edição de sites, como o do Hospital Israelita Albert Einstein; e de livros, como o Transformando desde 1951, da ESPM. Foi assessora de imprensa da Empresa Municipal de Urbanização (Emurb) e é consultora do Instituto de Engenharia, em São Paulo.
O método Basics, dirigido pelo médico G. Alan Marlatt, da Universidade de Washington (Seattle, EUA), é mundialmente reconhecido como uma forma eficiente e econômica de prevenção ao consumo excessivo de bebidas alcoólicas. Este livro explica essa abordagem, voltada para a na redução de danos. Isso significa reduzir os comportamentos de risco (como usar drogas ilícitas associadas à bebida) e buscar uma melhora gradual (beber menos, mais devagar e com o estômago cheio) em vez de priorizar a abstinência total e imediata do álcool.
O autor estuda a saúde pública na Primeira República, combinando elementos da história social do período com informações sobre o cotidiano das populações. As ações sanitárias aparecem como estreitamente vinculadas aos processos políticos que caracterizam o Brasil da República Velha. A implantação dos serviços sanitários é vista como dependente do padrão oligárquico e clientelista, vigente tanto no Estado de São Paulo quanto no município.
Falar de forma franca sobre o sexo feminino e seus mecanismos. Isso bastou para que O sexo da mulher se transformasse em um daqueles livros que arrastam polêmicas atrás de si. O ano era 1967, e suas abundantes referências médicas e antifreudianas fizeram sucesso. Vinte anos depois, uma terceira edição revisada chegou às livrarias francesas, com o mesmo espírito crítico e simplicidade. É esta edição que aparece agora em português.
Neste livro, Pedro Ming Azevedo apresenta um quadro geral das síndromes dolorosas crônicas, especialmente a fibromialgia. Na primeira parte – Fisiopatologia –, o autor introduz a história das síndromes de sensibilidade, diagnóstico da dor sistêmica, os subgrupos da fibromialgia, as bases genéticas e psicológicas desse tipo de sofrimento físico. Na segunda parte – Tratamento –, o autor apresenta os tratos medicamentosos, os cuidados e as atividades preventivas para as doenças da dor. Nos apêndices, o livro oferece testes e questionários de avaliação para o paciente fibromiálgico.
Ao privilegiar as relações humanas dos envolvidos no processo de doação de órgãos, a autora enfoca as enfermeiras que atuam em Unidades de Terapia Intensiva (UTI), os doadores de órgãos, pacientes com morte encefálica mantidos em vida artificial por meio de aparelhos, e suas famílias. Composto de três estudos, o livro enfoca a doação de órgãos e, principalmente, o relacionamento de profissionais da área de saúde com a família do doador, que se considera relegada a segundo plano após cumprir os aspectos formais, e reclama de um maior acompanhamento emocional.