Urupês é uma coletânea de contos e crônicas do escritor brasileiro Monteiro Lobato, considerada sua obra-prima e publicada originalmente em 1918. Inaugura na literatura brasileira um regionalismo crítico e mais realista do que o praticado anteriormente, durante o romantismo.
José Bento Renato Monteiro Lobato (Taubaté, Província de São Paulo, 18 de abril de 1882 – cidade de São Paulo, São Paulo, 4 de julho de 1948) foi um escritor, ativista, diretor e produtor brasileiro. Foi um importante editor de livros inéditos e autor de importantes traduções.
O século XX é repleto de “certezas” implacáveis. O totalitarismo, segundo Popper (1902 - 1994), tinha por base ideias implícitas na filosofia ocidental, de Platão a Hegel e Marx. Ele desafiou argumentos sobre os quais a esquerda e direita repousavam. Raphael sugere, neste guia, que a épica integridade de Popper pode tê-lo tornado o mais radical pensador do nosso tempo.
Este livro expõe como Sigmund Freud (1856-1939) partiu da "cura pela palavra", adotada pelo Dr. Josef Breuer no final do século XIX, e a transformou, mediante o estudo de seus pacientes, criando a psicanálise. Nesta obra são apresentados os principais conceitos desenvolvidos pelo médico austríaco, como a teoria da sedução, a sexualidade infantil e o complexo de Édipo, e discutem-se as relações entre Freud e Charcot, a ciência fliessiana de Freud e seu legado. Freud, segundo o autor, modificou a perspectiva tradicional da psicologia, que concentrava seu interesse em fenômenos cognitivos, como memória, inteligência e percepção. Segundo o biólogo de Harvard William Norton Weehle, em 1917, o trabalho da psicanálise "teve a coragem de desenterrar o subconsciente, o solo de todo o egoísmo, avidez, luxúria, covardia, preguiça, ódio e inveja que cada um de nós carrega como herança cultural do mundo animal".
Guy de Maupassant é mais que um contador de histórias para leitura de entretenimento. Em seus contos, encontramos retratada em pinceladas rápidas e precisas a vida burguesa da época, com seus tipos e suas situações descritos em flagrantes certeiros. O retrato não é nada otimista; pelo contrário, pode-se entrever nas narrativas a crítica severa à moral de aparências da sociedade burguesa.
Redescobrindo um dos inauguradores do naturalismo brasileiro Ambientado no período entre a Abolição e a proclamação da República, este romance, uma das pérolas do naturalismo brasileiro, acompanha a jornada de Fidêncio, que, vindo do interior, chega cheio de sonhos à capital paulista. O romance retrata a São Paulo ainda provinciana da época, além do processo de corrosão da personalidade inicial do protagonista em sua busca por ascensão social.
Ao investigarem “a morte do autor” e a falência da linguagem, os críticos dão com a arma do crime com as impressões digitais de Derrida (1930 - 2004). Nenhum outro filósofo levantou tanta suspeita ou foi tão desafortunadamente desfigurado. Johnson nos mostra que “desconstrução” não significa “destruição” e que em Derrida se pode conhecer o que há de mais relevante sobre nosso tempo.