Um dos nomes de proa da nova esquerda anglo-saxã, Eagleton apresenta uma visão panorâmica do pensamento contemporâneo para mostrar a atualidade do conceito de ideologia. Articulando filosofia, crítica literária e política, o autor desenvolve uma leitura cruzada de autores como Schopenhauer, Nietzsche, Freud e vários pós-estruturalistas. Tal estratégia visa reapresentar a noção de ideologia com base em novos moldes.
Terry Eagleton é professor de Literatura Inglesa da Universidade de Oxford. Entre seus vários trabalhos publicados no Brasil, destacam-se Marx e a liberdade (Editora Unesp, 2002), Ideologia: uma introdução (Editora Unesp/Boitempo, 1997), A ideia de cultura (Editora Unesp, 2005), A tarefa do crítico (Editora Unesp, 2010) e Doce violência: A ideia do trágico (Editora Unesp, 2013).
Pelo seu próprio papel questionador dos contextos sociais em que todo ser humano está inserido, a sociologia é uma ciência que recebe as mais diversas críticas, sendo acusada, por exemplo, de alienação de sérios problemas sociais ou de tratá-los de maneira excessivamente abrangente ao se valer de outras áreas do conhecimento. Nesta coletânea de artigos, Giddens, professor titular de Sociologia na Universidade de Cambridge, Inglaterra, sai em defesa de seu campo de conhecimento. Explica o que vem a ser uma ciência social e analisa as obras de Augusto Comte e Jürgen Habermas, entre outros sociólogos de renome.
Este perfil biográfico e intelectual de Terry Eagleton, além de acompanhar a trajetória do mais rebelde dos críticos culturais ingleses, ilumina as transformações da teoria cultural, da história das ideias, da sociologia e da própria teoria marxista nos últimos cinquenta anos. Acompanhamos aqui a gênese da visão política deste prolífico e profundo defensor do igualitarismo e compartilhamos de seu olhar aguçado para desafiar e modificar o campo da teoria literária.
Para Marx (1818 - 1883), o ser humano é livre quando produz sem o agulhão da necessidade física. Esta é a natureza essencial de todos os indivíduos. Eagleton nos faz ver que Marx está mais preocupado com a diferença do que com a igualdade e que a liberdade, para ele, implicaria a libertação do trabalho comercial: “superabundância criativa acima do que é materialmente essencial”.
Coleção de ensaios que retratam o "novo diálogo entre ciência e religião" reunidos, representando algo pioneiro: acrescentando uma preocupação didática à profundidade na apresentação. Obra cujo objetivo é construir pontes entre a religião e a ciência, reúne autores de várias religiões, culturas, contextos científicos e geográficos engajados em construir tais pontes com mútuo enriquecimento. Fruto de anos de um esforço concentrado, conduzido por centenas de pessoas ao redor do mundo (inclusive América Latina), de um trabalho interdisciplinar tanto no seio de universidades e seminários como também de paróquias, escolas e outros fóruns públicos.
Marxismo e crítica literária consiste em um criterioso e, ao mesmo tempo, conciso estudo sobre a relação entre o pensamento marxista e a produção artística. Ao longo da obra, Terry Eagleton interpreta textos de Marx e Engels, bem como analisa o trabalho de autores como Plekhanov, Trotski, Lenin, Lukács, Goldmann, Caudwell, Benjamin e Brecht. Uma leitura de referência para a crítica literária.