Arte Virtual: da Ilusão à Imersão, de Oliver Grau, é uma análise histórica comparativa de como a arte virtual se encaixa na história da arte da ilusão e do realismo. Oferecendo um estudo criterioso da evolução dos espaços virtuais imersivos, Grau reexamina o termo imagem para refletir a respeito das implicações dos ambientes virtuais simulados por computador.
Oliver Grau é historiador de arte, pesquisador de mídia e professor na Humboldt University em Berlim. É professor visitante na Art University Linz e diretor do projeto Arte Imersiva em Berlim na Academia de Ciência Alemã (German Science Foundation). Desde 2000 vem desenvolvendo o primeiro banco de dados internacional de arte virtual. Foi professor em diversos países, recebeu vários prêmios e tem publicado importantes livros na área. Recentemente publicou "Virtual Art: From Illusion to Immersion" pela MIT-Press, em 2003. Sua pesquisa está direcionada para a história da imersão e da emoção, história, conceitos e cultura da telepresença, arte genética e inteligência artificial. Ele é membro da Berlin-Brandenburg Academy of Sciences e atualmente é o diretor de "Refresh! First International Conference on the Histories of Media Art, Science and Technology, Banff 2005
Os limites e as interações da fotografia com a pintura são o tema deste livro, fruto da dissertação de mestrado de Selma Machado Simão, apresentada no Instituto de Artes (IA) da Unesp, câmpus de São Paulo. A pesquisa, além de gerar uma reflexão sobre a arte resultante da interface entre essas duas esferas da criação visual, inclui produções da própria autora. Para ela, a miscigenação erntre uma técnica industrial mecânica, a fotografia e a artística artesanal, a pintura, gera momentos de grande potencial criativo. Em sua pesquisa, aborda o impacto que, no século XIX, a fotografia causou na linguagem pictórica, que se sentiu, então, desobrigada de reproduzir a realidade. A pesquisadora analisa, ainda, as obras de alguns fotógrafos/artistas do passado e do presente.
Feyerabend desafia os grandes dogmas do mundo contemporâneo para defender os benefícios da diversidade e das mudanças culturais diante das certezas uniformes e homogeneizantes da tradicional racionalidade científica. Aproxima Ciência e Arte e discute desde Xenófanes a Einstein e a mecânica quântica, passando por uma análise surpreendente do conflito entre Galileu e a Igreja. O seu (tipicamente) agressivo adeus à razão equivale à rejeição de uma imagem congelada e distorcida da ciência que abusa do cânon ocidental racionalista e objetivo.
Como Gideon Calder evidencia nesta introdução clara e acessível, Richard Rorty é um dos mais astutos comentadores filosóficos de nossos tempos. Freqüentemente citado como "pós-modernismo em língua inglesa", seu pensamento constitui uma defesa robusta e multifacetada da afirmação pragmatista de que as idéias devem ser avaliadas pelo que contribuem para o progresso social concreto e não por sua proximidade de uma "realidade" independente da linguagem ou da "verdade". Ao veicular o tom geral do pensamento rortyiano, Calder procura nos mostrar porque - estejamos ou não persuadidos por ele - deveríamos de fato ser provocados e reagir a suas teses centrais.
Escrito em um momento decisivo do debate das vanguardas musicais pós-Segunda Guerra, este livro traz uma proposição maior referente à teoria adorniana da arte. Trata-se da defesa de que a modernidade das obras não está necessariamente vinculada à modernidade dos materiais. Assim, Berg, o compositor pretensamente mais regressivo da Segunda Escola de Viena, pode aparecer como nome fundamental para a compreensão dos problemas que continuam a animar a composição musical.
O objetivo do livro foi o de desenvolver um modelo teórico-conceitual de sintaxe e semântica em registros bibliográficos, a partir de estudos lingüísticos saussureanos e hjelmslevianos das manifestações da linguagem humana, que subsidiasse o desenvolvimento de um interpretador computacional voltado à conversão de registros bibliográficos para o formato MARC21 Bibliográfico. O percurso metodológico da pesquisa baseou-se na abordagem qualitativa, de caráter exploratório, descritivo e experimental e recorreu também à pesquisa bibliográfica. Algumas contribuições no plano teórico foram vislumbradas diante do desenvolvimento de questões inerentes aos aspectos sintáticos e semânticos de registros bibliográficos e pela proposição da interdisciplinaridade entre a Ciência da Informação, a Ciência da Computação e a Lingüística. As contribuições no campo prático foram feitas devido ao fato de o estudo abranger o desenvolvimento do Scan for MARC, um interpretador computacional de conversão de registros bibliográficos impressos para o formato MARC21 Bibliográfico a partir dos esquemas de descrição e de visualização de registros bibliográficos (AACR2r e ISBD), aspecto que se considerou inovador na pesquisa.