Anthony Giddens é o intelectual que mais efetivamente tem contribuído para a discussão sobre a terceira via. Este seu livro, de grande interesse a todos que se preocupam com o futuro da política progressista, apresenta ao leitor o mais abrangente, completo e atualizado apanhado do desenvolvimento central do pensamento político da esquerda.
Anthony Giddens é membro do King’s College e foi professor de Sociologia da Universidade de Cambridge. Foi diretor da London School of Economics and Political Science entre 1997 e 2003. Autor de vasta obra, publicou, pela Editora Unesp, A transformação da intimidade (2011), O debate global sobre a terceira via (2006), Teoria social hoje (2000), Para além da esquerda e da direita (1996) e As consequências da modernidade (1991).
Anthony Giddens, mais uma vez, contribui, de forma ousada, para o debate contemporâneo das Ciências Humanas. Nesta nova, o autor inglês se preocupa basicamente com a definição dos rumos metodológicos da investigação científica nas Humanidades, com a reformulação da teoria crítica e com o estabelecimento de novas bases para a idéia da modernidade.
Esta coletânea procura oferecer um panorama das tendências contemporâneas hegemônicas das ciências humanas em território anglo-saxão. Partindo das transformações epistêmicas dos últimos cinqüenta anos, o livro aponta para as possíveis perspectivas de transformação. Colaboram nesta pesquisa autores como J. C. Alexander, G. C. Homans, H. Joas, R. Münch, J. C. Heritage, I. J. Cohen, I. Wallerstein, R. Miliband, A. Honneth, T. P. Wilson, além dos próprios organizadores.
Giddens volta-se aqui às questões provocadas pela revolução sexual. O objetivo é definir os contornos da nova configuração da subjetividade que acompanha essa mudança radical na esfera da sexualidade, uma subjetividade pós-edípica e pós-patriarcal cuja plasticidade é fundamental para a construção de uma noção ampliada de democracia.
Este volume pioneiro reúne uma equipe internacional de historiadores para apresentar a prática da tradução como uma parte da história cultural. Embora a tradução seja essencial para a transmissão de ideias, sua história tem sido geralmente negligenciada pelos historiadores, que a relegaram a especialistas em literatura e línguas. O livro procura compreender as contribuições da tradução para a difusão de informações na Europa Moderna, concentrando-se na não-ficção: a tradução de livros sobre a Religião, História, Política e especialmente Ciência, ou "Filosofia Natural", como era geralmente conhecida nessa época. Os capítulos tratam de diversas línguas, incluindo latim, grego, russo, turco e chinês. A obra atrairá especialistas e estudantes dos períodos Moderno e posteriores, e historiadores da Ciência e da Religião, bem como qualquer pessoa interessada nos estudos da tradução.
Pelo seu próprio papel questionador dos contextos sociais em que todo ser humano está inserido, a sociologia é uma ciência que recebe as mais diversas críticas, sendo acusada, por exemplo, de alienação de sérios problemas sociais ou de tratá-los de maneira excessivamente abrangente ao se valer de outras áreas do conhecimento. Nesta coletânea de artigos, Giddens, professor titular de Sociologia na Universidade de Cambridge, Inglaterra, sai em defesa de seu campo de conhecimento. Explica o que vem a ser uma ciência social e analisa as obras de Augusto Comte e Jürgen Habermas, entre outros sociólogos de renome.