Mulheres brasileiras imigrantes na Holanda
O livro aborda a problemática que envolve a compreensão das representações sociais do cotidiano e do trabalho de mulheres brasileiras que residem na Holanda. Dezenove mulheres foram entrevistadas para a composição de seus relatos. Os resultados revelam que a globalização favorece a entrada no país de imigrantes provindos do mundo todo, inclusive do Brasil. Além disso, o sistema capitalista utiliza essa demanda de emprego para explorar a mão-de-obra barata e sem acesso a direitos sociais. Com relação às representações sociais, as mulheres brasileiras que residem na Holanda se organizam baseadas em um sistema de interpretação complexo, que envolve contextos macro e micro, fundamentadas em concepções culturais e transacionais, nas quais o papel das redes sociais são importantes. Pode-se constatar que a imigração de mulheres brasileiras é uma realidade que deve ser enfrentada pelas autoridades brasileiras, como também no âmbito do Serviço Social.
Autor deste livro.
Para Giddens, estamos em uma época na qual a modernidade ultrapassou os seus próprios limites. Nessa perspectiva, surge a tarefa de traçar novo papel para uma política de esquerda, o qual se consolidará na noção de terceira via desenvolvida pelo autor e implementada na Grã-Bretanha atual. O fim da natureza como entidade independente da ação humana, o impacto da globalização, a eclosão do fundamentalismo, a persistência da dimensão de gênero e a necessidade de uma teoria normativa da violência aparecem neste livro como alguns dos elementos relevantes para a implementação de uma nova política verdadeiramente democrática.
Nesta obra, editada pela primeira vez em português, Wolfgang Schluchter, um dos mais renomados estudiosos de Max Weber, analisa de forma abrangente a visão sobre a modernidade do pensador alemão. O livro se compõe de quatro ensaios crítico-analíticos dos principais textos de Weber e de estudos esparsos que ele fez sobre economia das religiões, além de um panorama, que busca esmiuçar o programa de investigação weberiano.
Em costas negras traz uma grande contribuição para a historiografia brasileira. Resultado de uma pesquisa sobre o tráfico atlântico de escravos, este livro retoma a perspectiva econômica e social para entender os complexos processos históricos brasileiros e atlânticos. Utilizando-se de vasta fonte documental – como listagens dos navios negreiros, testamentos e registros eclesiásticos –, Manolo Florentino propõe uma instigante análise do tráfico de africanos para o Rio de Janeiro dos séculos XVIII e XIX, oferecendo novos elementos para compreender a migração compulsória que, por mais de três séculos, representou uma das bases da formação histórica brasileira.
Se é plausível admitir o conhecimento produzido pela sociologia como um saber científico, seria o sociólogo, então, um cientista comparável aos praticantes das ciências naturais, como físicos ou biólogos? E, afinal, o que significa dizer que, numa pesquisa sociológica, busca-se a verdade? Eis algumas perguntas que levaram Zygmunt Bauman a escrever o presente livro, que se debruça sobre a constituição da sociologia como ciência.
Inflação, desemprego, delinqüência, saúde, consumo, analfabetismo são expressos por taxas. Os governos, as instituições e as empresas se orientam por diagnósticos que são calcados sobre pesquisas de opinião. Há uma verdadeira rede, que nos envolve a todos e que se alimenta fundamentalmente das estatísticas. Este livro procura desmontar as bases desse imenso edifício, levantando a questão da objetividade e da legitimidade de inúmeras afirmações que assumem foros de verdade.