Uma tentativa de introduzir o método experimental de raciocínio nos assuntos morais
Fundamental para o entendimento do pensamento do filósofo e historiador escocês, esta é a segunda edição em português de um dos maiores clássicos da filosofia. Ajuda a compreender como Hume – partindo da filosofia de Francis Bacon e do empirismo de John Locke – concluiu pelo ceticismo, fazendo a crítica da filosofia tradicional e estabelecendo idéias importantes para a formulação da filosofia de Kant.
David Hume (1711-1776) é comumente considerado o maior dos filósofos britânicos. A pujança de sua obra manifesta-se não apenas na originalidade e acuidade de suas teses, mas na influência que sempre exerceu: de Kant a Bentham, de Adam Smith a Darwin, filósofos e cientistas reconheceram a presença do pensador escocês. Do autor, a editora Unesp publicou também História natural da religião, Investigações sobre o entendimento humano e Tratado da natureza humana.
4As duas Investigações de Hume (sobre o entendimento humano e sobre os princípios da moral) são agora reunidas, nesta tradução brasileira, num único volume. Com este formato, pretende-se preservar o vínculo original entre os dois textos e facilitar a leitura deste legado maiúsculo do empirismo britânico ao cenário filosófico ocidental. Os dois textos apresentados têm uma origem comum, sendo ambos condensações e reelaborações de partes de uma obra mais vasta, o Tratado da natureza humana (concebida em três partes, ou "livros" - "Do Entendimento", "Das Paixões" e "Da Moral" e, posteriormente, revisada pelo autor, devido ao estilo de sua exposição, com cuidados na condução do argumento central e com o máximo da clareza da expressão). São essas duas Investigações reunidas neste volume, que foram extraídas do primeiro e do terceiro "livros" do Tratado e publicadas em 1748 e 1751.
História natural da religião é uma profunda reflexão sobre os princípios que dão origem à crença original e como o contexto histórico, cultural e social influencia e é influenciado pelas disposições morais e filosóficas do ser humano. O percurso de Hume leva ao entendimento de que "o bem e o mal se misturam e se confundem universalmente, assim como a felicidade e a miséria, a sabedoria e a loucura, a virtude e o vício". Por esse ângulo, a religião estaria associada a princípios sublimes, ao mesmo tempo que dá ensejo a práticas as mais vis. Uma conclusão audaz para a sua época e dramaticamente corroborada pelo cenário contemporâneo.
Publicados originalmente entre 1754 e 1762, os textos que compõem esta obra fazem parte dos seis volumes sobre a história inglesa redigidos por David Hume quando ele ainda não gozava da fama de filósofo pela qual o reconhecemos hoje. Fundamentado na noção de que o que move a história é a busca de um povo pela liberdade, em contraposição ao poder e à autoridade exercidos pelo Estado, e interessado em demonstrar como este embate é responsável por erigir a Constituição inglesa, Hume desenvolve sua investigação sobre os fatos do passado lançando luz não apenas sobre a vida de reis, príncipes, parlamentares e militares – tal como era a tradição até então –, mas também sobre amplas e importantes esferas da sociedade, como a ciência, a religião, as artes, a economia e os costumes.
Publicados originalmente entre 1754 e 1762, os textos que compõem esta obra fazem parte dos seis volumes sobre a história inglesa redigidos por David Hume quando ele ainda não gozava da fama de filósofo pela qual o reconhecemos hoje. Fundamentado na noção de que o que move a história é a busca de um povo pela liberdade, em contraposição ao poder e à autoridade exercidos pelo Estado, e interessado em demonstrar como este embate é responsável por erigir a Constituição inglesa, Hume desenvolve sua investigação sobre os fatos do passado lançando luz não apenas sobre a vida de reis, príncipes, parlamentares e militares – tal como era a tradição até então –, mas também sobre amplas e importantes esferas da sociedade, como a ciência, a religião, as artes, a economia e os costumes.
Distante tanto do socialismo autoritário quanto da social-democracia, Rosa Luxemburg representa o esforço em pensar o marxismo como política da emancipação. O livro analisa detalhadamente os principais conceitos da autora, tais como a comunidade primitiva e sua perspectiva de “retorno” histórico, enfatizando, ainda, a criatividade histórica, um elemento de unificação da teoria e da prática.