A agroexportação cafeeira no oeste paulista e a formação de um mercado interno regional (1883-1903)
Neste livro o autor faz um estudo que traça um panorama crítico da navegação fluvial mercantil que a Companhia Paulista de Vias Férreas e Fluviais instalou e operou no rio Mogi-Guaçu, de 1883 a 1903, período marcado pela expansão da economia cafeeira no Oeste Paulista. Nessa iniciativa, aliou ao emprego das mais modernas técnicas da navegação fluvial da Europa e América do Norte, procedimentos da engenharia nacional, na adequação de uma extensa hidrovia equipada com embarcações a vapor, e integrada a seu sistema de transporte ferroviário. O recorte temporal - 1883-1903 -- seguiu o período de atuação da Companhia Paulista no transporte hidroviário do rio Mogi-Guaçu, da data de aprovação de seus estatutos (RCPVFF, 1883) até o final de sua atividade com a desativação da seção fluvial.
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Reflete sobre a complexidade do contato entre os indígenas colonizados e os europeus colonizadores. Verifica como dezesseis grupos indígenas, que habitam a região ao norte do Rio Amazonas, interpretam seu encontro com os brancos. Revela as representações simbólicas nativas sobre doenças infecciosas e trabalho indígena escravo. O volume dá voz ao indígena na história colonial, reconstrói as histórias de contato do ponto de vista do nativo e mostra o potencial dos índios brasileiros de se apropriar sócio-simbolicamente das instituições governamentais e das tecnologias de comunicação.
Este estudo traça o retrato do movimento operário de Santos, na virada do século, quando se transformou em importante porto e cidade multirracial e multicultural. Trata-se de uma importante contribuição para o melhor conhecimento da história social e política do período.
Figura basilar para a consolidação do Brasil como Estado nacional, D. Pedro II é retratado nesta obra não apenas a partir de suas intervenções políticas e públicas, sempre cuidadosamente pensadas, mas também desde sua intimidade, seus anseios e suas frustrações. Munido de uma vasta documentação, o historiador brasilianista Roderick J. Barman nos oferece novas interpretações para a reservada personalidade do monarca.
Corsi retorna à época do Estado Novo a fim de compreender a relação entre as diretrizes da política externa e a implementação de um projeto nacional. As vantagens políticas e econômicas alcançadas por Getúlio Vargas, na esfera das relações internacionais, aparecem como peça fundamental na costura da unidade nacional e da viabilização do processo de industrialização. Inserção mundial e consolidação nacional são assim avaliadas com base em uma óptica renovada.
O tempo livre é visto hoje como elemento indispensável na busca de melhor qualidade de vida. Isso nos permite afirmar que as atividades que o preenchem e as formas de desfrutá-lo constituem via de acesso privilegiada para a compreensão e dinâmica cultural e dos valores sociais contemporâneos. Valendo-se dessa percepção, Magnani desenvolveu uma das primeiras pesquisas etnográficas realizadas no Brasil sobre as modalidades de entretenimento e suas relações com a rede de lazer.