Cartas seletas de Charles Darwin – 1822-1859
As cartas deste livro cobrem o período que vai de 1822, quando Darwin era aluno da Universidade de Shrewsbury, até o fim de 1859, quando foi publicada A origem das espécies. As primeiras cartas retratam Darwin como um animado estudante de medicina de 16 anos. As cartas enviadas por Darwin a seus familiares e a Henslow, durante a circunavegação do globo feita pelo Beagle, ao longo de cinco anos, contêm longas exposições de suas experiências e observações. Quando alguns excertos das cartas enviadas a Henslow foram comunicados às sociedades eruditas de Cambridge e Londres, elas despertaram um interesse tão intenso que, quando o Beagle retornou à Inglaterra, em 1836, Darwin já era um naturalista famoso, além de membro aceito da comunidade científica.
Autor de 3 livros disponíveis em nosso catálogo.
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Uma seleção criteriosa de cartas de Darwin, feita por um dos mais respeitados especialistas na matéria. O objetivo da coletânea não é simplesmente o de fornecer elementos biográficos sobre o naturalista inglês, mas sim o de dar ao público um importante escorço para a discussão dos mais significativos aspectos do pensamento darwiniano.
As cartas que Charles Darwin escreveu imediatamente após a publicação de A origem das espécies não são tão conhecidas quanto seu diário escrito durante a viagem do Beagle ou aquelas que ele escreveu durante o longo período entre seu retorno ao lar e a publicação do livro. Entretanto, elas merecem ser conhecidas, pois esclarecem muitas questões fascinantes. Como ele reagiu à sensação causada por seu livro revolucionário? Quais eram suas posições religiosas, a respeito das quais ele evitava com todo o cuidado dar explicações em público? Essas são questões tratadas nas cartas deste volume, que compreendem os anos de 1860 e 1870, uma época em que as teorias de Darwin encontraram suporte em uma série de outras publicações significativas, como Henry Walter Bates, Thomas Henry Huxley e Charles Lyell.
Hegel (1770 - 1831) deu suporte para que seus sucessores, de Marx a Merleau-Ponty, de Kierkegaard a Nietzsche, dessem curso à era moderna. Se a filosofia de Hegel parece tão contemporânea, suas ideias “religiosas” são consideradas anacronismos. Para R. Plant, porém, essa divisão é falsa: em suas investigações religiosas, Hegel enfrentou questões de grande interesse.
Este livro expõe como Sigmund Freud (1856-1939) partiu da "cura pela palavra", adotada pelo Dr. Josef Breuer no final do século XIX, e a transformou, mediante o estudo de seus pacientes, criando a psicanálise. Nesta obra são apresentados os principais conceitos desenvolvidos pelo médico austríaco, como a teoria da sedução, a sexualidade infantil e o complexo de Édipo, e discutem-se as relações entre Freud e Charcot, a ciência fliessiana de Freud e seu legado. Freud, segundo o autor, modificou a perspectiva tradicional da psicologia, que concentrava seu interesse em fenômenos cognitivos, como memória, inteligência e percepção. Segundo o biólogo de Harvard William Norton Weehle, em 1917, o trabalho da psicanálise "teve a coragem de desenterrar o subconsciente, o solo de todo o egoísmo, avidez, luxúria, covardia, preguiça, ódio e inveja que cada um de nós carrega como herança cultural do mundo animal".
O artigo de Alan Turing (1912-1954) On Computable Numbers, de 1936, em que se apresenta a máquina de Turing, foi um marco no pensamento do século XX: expôs um problema profundo para os fundamentos da matemática, forneceu os princípios do computador eletrônico desenvolvido no pós-guerra e propiciou, também, uma nova abordagem da Filosofia da Mente. Influenciado pelo seu crucial trabalho de desvendamento de códigos durante a Segunda Grande Guerra e pela pioneira elaboração dos primeiros computadores eletrônicos, Turing sugeriu que todas as operações da mente poderiam ser desempenhadas por computadores. Sua tese, que se tornou famosa com o humor e drama da chamada Tese de Turing, constitui o fundamento da moderna Inteligência Artificial. Neste livro, Andrew Hodges provê uma análise original e crítica do desenvolvimento de Turing, relacionando-o à sua vida extraordinária e também às mais recentes ideias de Roger Penrose.