Colônia e Império
Neste primeiro de três volumes sobre a história do estado de São Paulo, analisam-se processos sociais, econômicos, políticos e culturais vigentes durante os períodos colonial e imperial. Os primórdios da trajetória paulista são esmiuçados e deixam ver a gradual consolidação de uma província dotada de autonomia, expressão internacional e capacidade de exercer influência significativa sobre os rumos da nação.
Autor de 3 livros disponíveis em nosso catálogo.
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As formações do governo paulista e a administração dos municípios são o foco deste terceiro volume sobre a história de São Paulo. Aqui se acompanha a trajetória dos capitães-gerais, presidentes de província e governadores de estado e esclarece as caracteristicas que distinguem ou aproximam São Paulo das demais unidades da federação, constituindo-se em uma região capaz de se autodeterminar e exercer ampla influência política, cultural e econômica.
Nas últimas décadas do século XIX, São Paulo torna-se referência internacional e passa a desempenhar papel cada vez mais substantivo quando da passagem do Império para a República. Os textos reunidos neste segundo volume tratam desse período de afirmação paulista e cobrem suas dimensões econômicas, sociais, política e culturais.
Este livro aborda momentos cruciais da história da capitania de São Paulo, como os períodos em que esta se chamava capitania de São Vicente e pertencia a donatários; o das Minas de Ouro, quando perdeu grande parte de seu território e passou a estar subordinada ao governo do Rio de Janeiro; e a restauração de sua autonomia até o movimento constitucionalista. O resultado não é um simples resumo da historiografia sobre São Paulo. Há dados fornecidos por obras recentes e mesmo por teses universitárias ainda não publicadas, além de intensas pesquisas realizadas em arquivos de São Paulo, Rio de Janeiro e Lisboa. Por isso, temos aqui elementos para o que se poderia considerar uma "história ainda não contada de São Paulo".
Ao reunir crônicas da Seção “História de quinze dias”, posteriormente rebatizada “História de trinta dias”, da revista Ilustração Brasileira, esta edição traz ao público a amostra vivenciada de um Império tropical obcecado pelos padrões culturais e intelectuais europeus. A genialidade do Machado de Assis cronista constrói retrato poderoso desse país peculiar, oscilante entre a esforços modernizadores e a incipiência cultural e econômica.
Em sua análise da mão de obra e do mercado interno no Oeste Paulista, especificamente nas regiões de Araraquara e São Carlos, entre 1830 e 1888, a autora aponta uma diversidade da transição, da organização e da disciplina do mercado de trabalho livre, com predominância da convivência de trabalhadores nacionais, forros ou libertos, e estrangeiros recrutados na Hospedaria de Imigrantes, em São Paulo. As condições de vida, porém, eram similares. Escravos libertos pediam adiantamento para a compra de sapatos, enquanto os trabalhadores nacionais pobres, desnutridos e maltrapilhos, habitavam casas de pau a pique semelhantes a senzalas e também iam descalços para a lavoura. Os imigrantes, por sua vez, viviam igualmente uma realidade precária. Predominava o sentimento de futuro incerto, com muito trabalho, pouco usufruto e reduzidas perspectivas de melhoria.