Sentido pessoal e atividade de estudo na psicologia histórico-cultural
Este livro aponta alguns caminhos da pesquisa sobre como crianças entendem e vivenciam sua história escolar e quais os sentidos que atribuem à atividade de estudar. Tendo a Psicologia Histórico-Cultural como referência teórica e larga experiência em projetos da rede de educação pública e privada, Flávia da Silva Ferreira Asbahr desenvolve o trabalho em duas frentes: uma investigação bibliográfica conceitual, com sínteses teóricas sobre os conceitos de sentido pessoal e atividade de estudo; e uma investigação empírica, realizada em escola pública municipal da cidade de São Paulo, com estudantes de quarta série do ensino fundamental.
A autora verifica os limites da formação de estudantes na atual organização do ensino público e lança a hipótese sobre qual seria a principal atividade formadora do pensamento teórico para grande parte dos estudantes. Apoiada na categoria da contradição, Asbahr ressalta o papel do professor nesse processo e defende que, para que a aprendizagem escolar ocorra, as ações de estudo devem ter um sentido pessoal para os estudantes.
Flávia da Silva Ferreira Asbahr é professora assistente do departamento de Psicologia e do Programa de Pós-Graduação em Psicologia do Desenvolvimento e Aprendizagem, da Faculdade de Ciências da Universidade Estadual Paulista (Unesp), câmpus de Bauru. É psicóloga, mestre e doutora em Psicologia pelo Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP).
Este livro representa uma síntese dos resultados da pesquisa “A Psicologia Histórico-Cultural na pesquisa brasileira: levantamento dos grupos de pesquisa cadastrados no diretório do CNPq” e apresenta também alguns de seus desdobramentos. O objetivo geral foi analisar a inserção da Psicologia Histórico-Cultural no âmbito da investigação científica no Brasil, em grupos de pesquisa que a indicam formalmente como norteadora de seus trabalhos. Tomou-se como referência os grupos cadastrados no Diretório de Grupos de Pesquisa (DGP) do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) que apontassem a Psicologia Histórico-Cultural como referencial teórico. Os dados foram extraídos do diretório durante o ano de 2018.
Centrados na relação escola-educador, os ensaios aqui reunidos visam discutir uma série de temas atuais ligados à área, entre os quais: a relação escola-sociedade, a alfabetização, a estrutura curricular, a pedagogia da qualidade e a relação oralidade-escrita. Dessa forma, a coletânea permite a avaliação de propostas e experiências recentes na política educacional.
É possivel ensinar arte? Como se ensina arte? Partindo dessas questões a obra discute a produção e o ensino superior de artes visuais com base nas experi encias cotidianas de artistas plásticos que assumiram tambérm o papel de educadores. A autora reflete sobre as convicções e os mitos que envolvem o ensino de arte e, sobretudo, dá voz aos artistas-professores ao indagar o que eles pensam sobre sua prática e como se relacionam com as instituições de ensino.
Resultado de uma tese de doutorado apresentada na Faculdade de Educação da USP, sob orientação da docente Maria Thereza Fraga Rocco, esta pesquisa compreende a produção de linguagem constituída pelas artes plásticas como uma manifestação teatral em sua mais pura potencialidade. Aproxima artes plásticas e teatro, entendendo-os como um reflexo da relação que o homem mantém com seu tempo e seu espaço.
Com o intuito de recolocar análises e interpretações sobre um tema histórico que suscita paixões e polêmicas, o autor utiliza-se de fontes primárias inéditas ou pouco exploradas, desenvolvendo um novo ângulo de visão e estrutura de análise do movimento da Escola Nova brasileira, considerado uma das mais acabadas expressões de um raro momento de ampliação do campo da consciência social brasileira.