Esta obra aborda a Geografia Escolar, que tem como eixo norteador os conteúdos físico-naturais, no qual o tema clima e a previsão do tempo são abordados em sua plenitude no Ensino fundamental II. Este livro apresenta uma pesquisa voltada para a transmissão e apropriação de noções básicas do tema clima e a previsão do tempo, tendo como universo de pesquisa, a escola. O foco é sobre a formação de professores de geografia do ensino fundamental II, com intuito de desenvolver, avaliar e aplicar atividades didáticas, utilizando diferentes dispositivos didáticos, tais como, o “galinho do tempo” e uma estação meteorológica. A intervenção terá como meta principal promover a relação dialógica entre a sociedade e a natureza, empregando a pesquisa-ação como norteador metodológico.
Diego Corrêa Maia é geógrafo formado pela Universidade Estadual Paulista (Unesp), campus de Rio Claro (SP), onde atualmente é professor assistente do Departamento de Geografia e docente do Programa de Pós-Graduação em Geografia. Tem dedicado suas pesquisas à Geografia Escolar e lidera o grupo de pesquisa Núcleo de Ensino de Geografia e Didática (Neged), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
Perfil de Milton Santos, renomado professor da Universidade Federal da Bahia, que, falecido em 2001, deixou um legado de Geografia, considerando o que ensinou e publicou na Europa, África, América do Norte e do Sul: a Geografia como resultado de um confronto crítico em relação a outras definições por ele aprendidas e ensinadas, no sentido de que, como ciência social, produza o saber com a produção de um discurso intelectual que possa ser base de um discurso político distintamente premiado.
Os indivíduos sentem medo e por isso são subjetivos. Certos tipos de medo perseguem as crianças, outros aparecem apenas na adolescência e na maturidade. Em todos os estudos sobre o indivíduo e sobre a sociedade humana, o medo é um tema - esteja implícito como nas estórias de coragem e sucesso, ou explícito como nos trabalhos sobre fobias e conflitos humanos. Porém, não se tem procurado abordar o tema "paisagens de medo" como um tópico explorado por si mesmo e pelos esclarecimentos que possam trazer sobre as questões de interesse permanente: Que significa ser gente? Como é viver neste mundo? Neste livro, o autor explora essas questões, procurando em particular traçar laços e ressonâncias entre as diferentes paisagens de medo.
Importante obra de referência em área ainda carente de publicações especializadas, este livro enfoca a classificação das rochas magmáticas, estudando seu conteúdo mineral e sua composição química. A seguir, refere-se à atividade química de alguns elementos do magma, principalmente o silício e o sódio. Por último, vincula a ocorrência das diferentes rochas magmáticas e os diversos ambientes tectônicos definidos pela teoria das placas. Indicado a estudantes de Geologia, Geografia e Ecologia, destina-se, também, àqueles que se interessam pelas ciências naturais, com conhecimentos básicos de mineralogia, química e geologia. O autor aborda os aspectos mineralógicos, químicos, termodinâmicos e tectônicos e recupera constantemente as noções básicas, oferecendo uma visão geral e a integração dos tópicos estudados.
Tem como proposta derrubar a ideia de um pensamento único na área de urbanismo no Brasil. Obra fundamental para urbanistas, pesquisadores e pensadores do espaço urbano, revela que o desejo e trabalho para construir a "cidade global" estão diretamente vinculados ao intuito de esconder os próprios defeitos, mazelas, sujeira e injustiças.
Os ambientes litorâneos foram os primeiros ocupados pelo homem europeu no Brasil e apresentam, nos dias atuais, elevados índices de urbanização.Tais ambientes possuem elevado grau de suscetibilidade ambiental devido as suas características intrínsecas, tais como propriedades litológicas, hidrológicas, geomorfológicas, climáticas e biogeográficas.
É neste contexto que se insere a região litorânea do estado de São Paulo, na qual a intensa atividade turística, os portos, as indústrias e o desenvolvimento urbano, associados a sua fragilidade, geram um alto grau de alteração.
Na Baixada Santista, localizada no setor central do litoral do estado, a problemática principal relaciona-se à urbanização sobre os terrenos planos e inconsistentes da planície quaternária e sobre as vertentes íngremes dos Morros Isolados. Assim, têm-se problemas relacionados a enchentes, movimentos de massa nas encostas e instabilidade das fundações das construções.
Diante desse cenário, os projetos de planejamento devem considerar que a qualidade de vida de moradores e turistas depende de ações adequadas, fundamentadas em bases sólidas de conhecimento, visando à conservação e manutenção das características ambientais. Os estudos que integram esta obra investigam as interações entre as características físicas da Baixada Santista e a ocupação desses terrenos. Ao analisar tais interações, busca-se realizar um diagnóstico das condições ambientais da Baixada Santista, apontando problemáticas ambientais municipais a serem gerenciadas pelo poder público nos processos de planejamento.